Luis De Gonzaque RANQUE FRANQUE (1925-2007), Président fondateur du MLEC et du FLEC, celui-ci étant la seule organisation fédératrice de l’expression du nationalisme cabindais.
Origines cabindaises : Franque par sa grand-mère maternelle, Landu Lu Ngo FRANQUE, l'une des plus vieilles familles autochtones cabindaises ayant régné sur le territoire. Les Franque, conjointement avec les PUNA et les MINGAS, sont les principaux signataires du traité dit de Simulambuco du 1er février 1885, qui plaça juridiquement le territoire de Cabinda sous la protection conventionnelle du Portugal.
CONTINUAR COM A OBRA DE LUIS RANQUE FRANQUE E O DEVER DE TODOS NOS
CABINDAWEBRADIO
Message du FLEC-
Originel et de son CGSNE au Peuple de Cabinda
L’année qui vient de s’achever n’a pas été de bonne augure : L'expansionnisme angolais continue contre vents et marées à occuper notre territoire et même à étendre, au vu et au su de la communauté internationale, ses tentacules sur les pays voisins qu n'en sont pas épargnés. Une fois de plus, l'année 2014 ne s'annonce pas sous de bonnes augures et sera difficile. Le chemin vers la liberté est long, difficile et semé d’embûches. Face aux difficultés et aux contingences internes et externes, il n’y a pas lieu de céder au désespoir car le monde bouge et avec lui les mentalités.
C’est l’occasion pour chacun de nous de méditer sur les errements du passé afin de mieux projeter l’avenir pour sortir notre peuple du bourbier dans lequel il a été plongé sans démagogie, calculs politiciens ou d’affairisme.
Aussi, en ce moment crucial de l’histoire de notre peuple en quête, comme tous les autres peuples du monde, de liberté et de justice, il importe de savoir comment contribuer positivement à la sauvegarde des droits légitimes de ce peuple martyrisé, spolié, désabusé et trahi voilà bientôt plus de 35 ans par les colonialistes portugais et ceux-là mêmes en qui il avait placé sa confiance.
Rien n’est immuable sur cette terre des hommes car, la dialectique nous enseigne aussi que tout est changement et mouvement.
Les autorités angolaises doivent comprendre qu’aujourd’hui les peuples aspirent à plus de liberté (y compris celui de décider de leur devenir qui reste une donnée constante), à plus de justice sociale, de transparence dans la gestion de la chose commune, une meilleure répartition des richesses, à l’instauration d’une véritable démocratie dans la vie politique, luttant contre la vie chère, le chômage, l’enrichissement illicite, la vie ostentatoire des dirigeants, la corruption, les excès et abus de pouvoir et autre fléaux qui caractérisent la société angolaise d’aujourd’hui.
Elles doivent comprendre, s’agissant de la question de Cabinda, qu'elles ont tout intérêt, pour la stabilité et la paix dans la région, d’engager avec la partie cabindaise sans exclusion des autres tendances politiques, de véritables négociations et non d’user de supercheries et subterfuges de tous genres aux fins de perpétuer leur domination, la tyrannie, l'exploitation éhontée et sauvage des ressources de ce territoire.
Le Peuple de Cabinda ne réclame rien d’autre que la reconnaissance et la restitution de ses droits légitimes usurpés par la force et la ruse avec la complicité bienveillante des dirigeants portugais de l'époque. Là où il y a obscurité, il faudra faire de la lumière afin de placer les choses à l’endroit. Le droit et la raison finissent toujours par triompher sur l’obscurantisme, la désinformation et le mensonge.
Ne cédons pas à la peur ; restons debout et mobilisés car "le Cabinda nous appartient" et le droit est de notre côté. Voilà pourquoi il faut garder espoir.
Gloire immortelle à tous nos martyres.
Vive le Peuple de Cabinda.
Vive le Cabinda.
************************************************ COMMUNIQUE / COMUNICADO
Messe d'Action de Grâce en Mémoire de Laure-Isabelle LALINDA PITRA-PENA.
"
Les familles PENA-PITRA, d’OLIVEIRA et POATY
vous informent que le samedi 29 octobre 2011, à partir de 13h30, une messe d’action de grâce sera célébrée en l’église Saint-Michel de Goussainville sise au 5, rue Simon Bolivar, en mémoire de notre fille, sœur, mère, grand-mère, belle-sœur et amie LAURE-ISABELLE LALINDA PITRA PENA, qui nous a quittés le 26 octobre 2010.
A l’issue de cet office, une collation sera offerte de 15 h 15 à 18 h 30 au 45, rue Rouget de l’Isle, à Goussainville.
____________________________
Moyens d’accès par les transports en commun à partir de Paris :
1- RER D, Arrêt « Les Noues ».
2- Pour se rendre à l’église Saint-Michel, située à trois minutes à pied et à 200 mètres de la Gare des « Noues » : montez en queue de train, une fois au sommet de l’escalier de sortie de la gare, prendre à droite. De là, vous apercevrez le clocher de l’église. Celle-ci est située non loin du supermarché « Leader Price ».
3- Pour se rendre au 45, rue Rouget de l’Isle, situé à cinq minutes à pied et à 350 mètres de la gare des « Noues » : une fois au sommet de l’escalier de sortie de la Gare, prendre à gauche, puis à droite et emprunter la deuxième rue à gauche (rue Séverine), qui est dans le prolongement de la rue Rouget de L’Isle.
Contacts pour cette action :
1- Zéphirin POATY, Tel : 06 99 02 78 25 ou 09 53 82 39 55
2- Wilfrid-Khozaud PENA-PITRA, Tel : 06 66 17 49 75
************************************* COMUNICADO DA FLEC ORIGINAL Face a campanha de desinformação a que estão envolvidos agências de imprensa de certos países ocidentais com grandes intereses em Angola e Cabinda, publicamos a integralidade do comunicado da FLEC Original, também conhecida como FLEC 1963, acerca dos acontecimentos do dia 8 último em Cabinda pois, no nosso parecer, o papel da imprensa é o de devolver fielmente a informação e não de deformar ou truncá-la a fins escusos.
No dia 8 último, o Território de Cabinda foi palco duma acção mortífera com gravíssimas consequências, cometida por elementos armados operando sob os rótulos de FLEC-PM (Posição militar) e FLEC-FAC, duas organizações que, quase simultâneamente, têm reivindicado a paternidade da dita acção, semeando a confusão no espírito dos observadores. Apesar de os movimentos de Cabinda terem o mesmo objetivo, o da libertação do território, sem embargo todos não advogam para os mesmos métodos para alcançá-lá. A nossa organização, a FLEC-Original ou FLEC-1963, cuja acção política sempre tem sido guiada pelos princípios de não violência e da resolução pacífica dos conflitos não está envolvida, nem é solidária dos actos horríveis e irresponsáveis cometidos contra a seleção nacional de futebol do Togo. A nossa organização desaprova e condena este empreendimento repreensível pois, como foi constatado, causou a morte de pessoas inocentes alheias ao conflito angolano.
No entanto, seria injusto responsabilizar todos os Cabindas, que sejam autóctones ou cidadãos de outros Estados do mundo procedentes deste território pelo único motivo de pertencer à mesma comunidade. Os que reivindicaram a paternidade da dita acção terão de responder sozinhos da sua malvadez. Aproveitamos desta oportunidade para chamar a atenção da Comunidade Internationl aacerca duma informação que anda a correr segundo a qual, « grandes braços » estão sendo recrutados com para missão de proceder ao rapto dos refugiados de Cabinda acolhidos nas duas repúblicas do Congo vizinhas de Cabinda, tanto como dos cidadãos de ambos os países conhecidos ou supeitados de pertencer a esta comunidade. O Povo de Cabinda, que não é amnésico ou ingrato, não esqueceu-se de que o falecido Presidente Gnassingbe Eyadema foi um dos cinco chefes de Estado Africanos em ter espontâneamente reconhecido a independência de Cabinda quando, à margem da Duodécima Cimeira dos Chefes de Estado e de Governo da Organização da Unidade Africana (OUA), esta foi proclamada em Campala, em 1 de Agosto de 1975, pelo Sr. Luís Ranque Franque. Nestes momentos de dor, a FLEC-Original ou FLEC-1963, em nome do Povo de Cabinda que, por tradição é um povo pacífico e hospitalar, pede perdão ao Povo irmão do Togo, compartilha com o luto das famílias enlutadas, apresentando-lhes os seus pêsames os mais entristecidos. Outrossim, a FLEC-Original pede à comunidade mundial, particularmente africana, para não sucumbir à tentação de fazer o amálgama entre as actuações impensadas desenvolvidas por elementos incontrolados e as justas reivindicações dum povo atormentado por um desejo de emancipação política recuperado pelas múltiples tendências concorrentes, refém neste conflito. Em todo o caso, a FLEC-Original imputa a responsabilidade das derivas actuais sobre a ONU, a OUA (actual UA), Portugal e Angola por terem, cada qual no que lhe diz respeito:
1 - deixado o Povo de Cabinda à mercê dos desgostos sem ter-lhe dado a oportunidade de escolher livremente a forma de estatuto que teria desejado outorgar-se (autonomia, associação com outro Estado ou constituição de um Estado independente), tal formulado em apêndice da resolução 1541 (XV) da Assembleia Geral das Nações Unidas;
2 - adiado sem mais precisão, o debate sobre a questão de Cabinda contudo agendado na duodécima cimeira dos Chefes de Estado e de Governo verificada em Campala de 29 de Julho ao 1 de Agosto de 1975.
Temos na memória que, por ocasião deste encontro, o falecido Comandante Marien Ngouabi, naquela altura presidente do Congo que se apresentava como « o amigo dos povos de Angola e de Cabinda » levou, diante dos seus homólogos, o compromisso segundo o qual « o problema seria resolvido depois da independência de Angola ». Trinta e cinco anos depois, o silêncio com cheiro de petróleo e de grandes interesses financeiros é a norma. 3- impedido o Povo indefeso de Cabinda de exercer livremente o seu direito erga omnes à autodeterminação, um direito declarado imprescritível e inalienável, tudo isso em violação das normas perentórias do direito internacional e constitucionais vigentes em Portugal aquando da independência de Angola em 11 de Novembro de 1975, nomeadamente as respeitantes às provisões do n.° 2 do artigo 1.° da Constituição Política da República Portuguesa de 1933 (CPRP) que, ao mencionar separadamente « Cabinda » e « Angola », consagrou a existência de duas entidades jurídicas separadas; 4 - imposto pela força ao nosso Povo uma união contra natureza, em consequência da cessão irregular do seu território por meio dos acordos não executados de Alvor, de 15 de Janeiro de 1975; 5 - recusado encontrar com o conjunto dos movimentos Cabindas uma solução justa e duradoura à contenda opondo ambas as partes, satisfazendo-se com expedientes sem porvir, o diálogo prometido pelas autoridades não tendo-se realizado nos factos;
6 - imposto ao nosso Povo um interlocutor legalmente incompetente para nos representar na operação formalização jurídica de nossa aceitação do status quo institucional actual materializada pelo "Acordo de Namibe de 1 de Agosto de 2006 " ou " Memorando de entendimento para a paz e reconciliação na província de Cabinda" ;
7 - descuidado-se, dizendo respeito a questão de Cabinda, de activar os mecanismos existentes em matéria de resolução dos conflitos.
A FLEC-Original ou FLEC-1963, como actor histórico do paisagem político cabindês, pensa que chegou o momento para que Angola tomasse consciencia do mal-estar que cresce neste território e que iniciativas corajosas, realistas e não partidárias sejam tomadas tanto pelos governos de Estados amantes de liberdade, paz e justiça, tanto como por homens de boa vontade, à vista de se encontrar a paz em Cabinda, um pré-requisito para a harmonia, a segurança e o desenvolvimento nesta sub-região de Àfrica.
**************************
Face à la campagne de désinformation à laquelle s'emploient des agences de presse de certains pays occidentaux ayant de gros intérêts en Angola et au Cabinda, nous publions le texte intégral du communiqué du FLEC-Originel 1963 dit FLEC-1963 au sujet des évènements survenus dans le territoire de Cabinda le 8 janvier dernier, car à notre sens, le rôle de la presse est de rapporter fidèlement l'information et non de la déformer ou tronquer à des fins inavouées.
Le 8 janvier dernier, le Territoire de Cabinda a été le théâtre d’une action meurtrière, aux conséquences très graves, perpétrée par des éléments armés opérant sous les étiquettes de FLEC-PM (Position militaire) et FLEC-FAC, deux organisations qui, quasi simultanément, en ont revendiqué la paternité, semant ainsi la confusion dans l’esprit des observateurs. Bien que les mouvements cabindais aient tous le même objectif, celui de la libération du Cabinda, tous ne préconisent cependant pas les mêmes méthodes pour y parvenir. Notre organisation, le FLEC-Originel dit FLEC-1963 dont l’action politique a toujours été guidée par les principes de non-violence et de la résolution pacifique des conflits n’est ni partie prenante, ni solidaire des actes odieux et irresponsables commis à l’encontre de l’équipe nationale de football du Togo. Notre organisation désapprouve et condamne cette entreprise répréhensible car, comme il a été constaté, a occasionné la mort de personnes innocentes et étrangères au conflit angolais. Cependant, il serait injuste d’en faire porter la responsabilité à tous les Cabindais autochtones ou citoyens de tous les Etats du monde originaires de ce territoire au motif qu’ils appartiendraient à la même communauté. Ceux qui en ont revendiqué la paternité doivent répondre seuls de leur forfait. C’est l’occasion pour nous d’attirer l’attention de la Communauté Internationale sur les informations qui circulent selon lesquelles des « gros bras » seraient en cours de recrutement avec pour mission de procéder à l’enlèvement des réfugiés cabindais installés dans les deux républiques du Congo voisines de Cabinda, ainsi que des nationaux de ces deux pays connus ou soupçonnés pour leur appartenance à cette communauté. Le Peuple de Cabinda qui n’est pas amnésique ou ingrat, n’a pas oublié que feu le Président Gnassingbe Eyadéma a été l’un des quatre chefs d’Etat africains qui, spontanément, reconnurent l’indépendance de Cabinda que feu le président du FLEC, Luis Ranque Franque proclama le 1er août 1975, à Kampala, en marge du XIIème Sommet des Chefs d’Etat et de Gouvernement de l’Organisation de l’Unité Africaine (OUA). Aussi, en ces moments de douleur, le FLEC-Originel dit FLEC-1963, au nom du Peuple de Cabinda qui, par tradition est un peuple pacifique et hospitalier, demande pardon au Peuple frère du Togo, s’associe au deuil des familles éprouvées et leur présente ses condoléances les plus attristées.
Par ailleurs, le FLEC-Originel dit FLEC-1963 prie la Communauté mondiale, particulièrement africaine de ne pas céder à la tentation de faire l’amalgame entre les actions irréfléchies menées par des éléments incontrôlés et les justes revendications d’émancipation politique d’un peuple récupérées par plusieurs obédiences concurrentes et pris en otage dans ce conflit. En tout état de cause, le FLEC-Originel rejette la responsabilité des dérives actuelles sur les Nations Unies, l’OUA (UA aujourd’hui), le Portugal et l’Angola pour avoir, chacun en ce qui le concerne : 1 - laissé le Peuple cabindais à la merci des déboires sans lui donner l’occasion de choisir librement la forme de statut qu’il aurait souhaité se donner (autonomie, association avec un autre Etat ou constitution d’un Etat indépendant), tel stipulé en annexe de la résolution 1541 (XV) de l’Assemblée générale des Nations Unies ; 2 - renvoyé sine die et sans autre précision le débat sur la question de Cabinda pourtant programmé pour le 12ème Sommet des chefs d’Etat et de Gouvernement de l’OUA tenu à Kampala du 29 juillet au 1er août 1975. Nous avons souvenance que lors de cette rencontre, feu Marien Ngouabi, alors président du Congo et amis des peuples angolais et cabindais, avait au nom de l’OUA, prit l’engagement devant ses paires que « ce problème serait réglé après l’indépendance de l’Angola ». Trente-cinq ans après, le silence, aux odeurs de pétrole et de gros intérêts financiers est de règle. 3 - empêché le Peuple sans défense de Cabinda d’exercer librement sont droit erga omnes à l’autodétermination, un droit jugé imprescriptible et inaliénable, en violation tant des normes impératives du droit international que constitutionnelles en vigueur lors de l’indépendance de l’Angola, le 11 novembre 1975, notamment celles relatives aux dispositions de l’article 1.2 de la Constitution Politique de la République Portugaise de 1933 (CPRP) énumératives de « ses » territoires coloniaux qui, en citant séparément « Cabinda » avant « Angola », reconnaissait de facto l’existence de deux entités juridiques distinctes ;
4 - imposé par la force à notre peuple, consécutivement à la cession irrégulière de son territoire à l’Angola aux termes de l’accord inexécuté d’Alvor du 15 janvier 1975, une union contre nature ;
5 - refusé de trouver avec l’ensemble des mouvements cabindais une solution juste et durable au contentieux opposant les deux parties en se contentant d’expédients sans lendemain, le dialogue promis par les autorités n’ayant jamais été concrétisé dans les faits ;
6 - imposé à notre peuple un interlocuteur juridiquement incompétent afin de nous représenter dans l’opération de juridiscisation de notre acceptation de l’actuel statu quo institutionnel matérialisée par « l’accord de Namibe du 1er août 2006 » ou Memorandum d’entente pour la paix et la réconciliation dans la province de Cabinda ».
7 - omis, concernant cette question de Cabinda, d’activer les mécanismes existants en matière de résolution des conflits.
Le FLEC-Originel dit FLEC-1963, acteur historique de la scène politique cabindaise pense qu’il est grand temps que l’Angola prenne conscience du malaise grandissant dans ce territoire et que des initiatives courageuses, réalistes et non partisanes soient prises par les gouvernements des Etats épris de liberté, de paix et de justice, ainsi que par les hommes de bonne volonté en vue de la paix au Cabinda, une condition indispensable pour l’harmonie, la sécurité et le développement dans cette sous-région d’Afrique.
FIN
A COLONIZAÇÃO DE UM POVO POR OUTRO POVO É UM CRIME CONDENADO PELO DIREITO INTERNACIONAL.
O POVO DE CABINDA TEM DIREITO A SUA AUTODETERMINAÇÃO.
PORTUGAL QUE ENTREGOU O PROTECTORADO DE CABINDA A UM PAIS TERCEIRO, i.e. ANGOLA, DEVE ASSUMIR AS SUAS RESPONSABILIDADES HISTÓRICAS E MORAIS PERANTE TANTO O POVO DE CABINDA COMO PERANTE A COMUNIDADE INTERNACIONAL.
Com efeito, em virtud do Art. 3° do Tratado de Simulambuco assinado pelos principes de Cabinda com Portugal por ocasião da Conferência de Berlim (1885) : "Portugal obriga-se a fazer manter a integridade dos territórios colocados sob o seu protectorado".
PORTANTO, TEMOS TODOS NOS O DEVER DE "NÃO DEIXAR QUE APAGUEM A MEMÓRIA EM CABINDA" PORQUE CABINDA NÃO E ANGOLA.
.
Texto em Português
PORQUE É QUE O POVO DE CABINDA NÃO DEVE VOTAR ?
POURQUOI LE PEUPLE DE CABINDA NE DOIT PAS VOTER ?
WHY THE PEOPLE OF CABINDA SHOULD NOT VOTE?
Ouvir a versao audio ----> Lien vers http://cabinda.unblog.fr/2008/09/03/elections-legislatives-du-5-septembre-prochain-pourquoi-le-peuple-de-cabinda-ne-doit-pas-voter/
********************
Recordem o que diz a canção :
"Sia ntima, é (bis)
Nzila ti landa ikula, (bis)
Mu zingolo zi itu ti vitila,
Zingolo munu ntima (bis)
mbembo Povo, mbembo nsi,
mbembo liberdade,
Zingolo zi FLEC.
Bana bi sumbissi nsi (bis)
Lunzi i monho zia bi sumbissia,
e sorte povo e sorte bukulu
Zingolo zi FLEC".
Porqué “ o site "Cabinda – Território Livre" ?
Cabinda não é um território virtual, isto é um espaço que apenas existe na imaginação dos seus habitantes ou nativos. Cabinda é uma realidade, com o seu território e a sua população.
Portanto, "Cabinda – Território Livre" é um instrumento de informação especialmente concebido para fornecer aos internautas alguns dados que merecem de ser difundidos acerca deste território antigamente conhecido sob a apelação de Kabinda ou Congo Português conforme as palavras consagradas na tabela da partilha territorial de Berlim (1885).
Protectorado português da costa ocidental de África desde a conferência de Berlim (1884-1885), território português de Ultramar conforme a Constituição Política da República Portuguesa (Ata de 1933) e do Acto Colonial de 1935, território não autónomo em virtude da Carta das Nações Unidas e das resoluções pertinentes da Assembleia Geral da mesma Organização, o território de Cabinda foi, contra todas as expectativas e sem que as suas populações fossem consultadas, anexado à Angola consequentemente a um acordo litigioso concluído em 15 de Janeiro de 1975 entre Portugal (antiga potência administrante) e uma coligação circunstancial de três movimentos de libertação de Angola (FNLA, MPLA e UNITA) supostos dirigir juntos o futuro Estado de Angola.
Desde então, um conflito opõe o Povo de Cabinda à nova autoridade administrante, Angola, o Estado sucessor da ordem colonial portuguesa.
Por ter a independência deste território não autónomo sido oficialmente proclamada em Kampala (Uganda) em 1 de Agosto de 1975 por ocasião da Duodécima Cumbre dos chefes de Estado e de governo da Organização da Unidade Africana (OUA), Cabinda é hoje em dia um território livre, mas sob ocupação angolana.
Portanto, em consequência de certas informações orientadas e falsas difundidas com o fim de desacreditar a legitimidade das reivindicações das populações deste território oportunamente qualificado de “Kuait Africano”, o site “Cabinda – Território Livre”, fruto de uma reflexão sobre a imagem real e responsável do que é verdadeiramente o território de Cabinda e o Homem “Cabinda”, ambiciona fornecer aos internautas dados de âmbito geográfico, histórico, económico, jurídico e geoestratégico que subtendem a causa do Povo de Cabinda na sua luta contra o colonialismo, a opressão, a dominação estrangeira, seja esta de origem africana, e a exploração sob as suas diferentes formas.
A escolha do Português e do Francês comme linguas de comunicação justifica-se pela história colonial e o ambiente cultural imediato deste território muito influenciado pelos dois países francófonos fronteiriços (Congo-Brazzaville e Republica Democrática do Congo).
Também podera ser consultado o site Lien vers http://cabinda.unblog.fr
Tratando-se das notícias de actualidade sobre Cabinda ou Angola, recomendamos aos internautas de dirigir-se para os sites especializados nesta matéria tais como Ibinda. com, Jornaldigital do grupo PNN, VOA NEWS (Voz de América), Angolapress (Agência Angolana de Imprensa), etc., que aseguram de forma regular a cobertura dos acontecimentos relacionados com a situação em Cabinda.
Boa navegação.
____________
Texte Français
Cher visiteur,
Soyez le bienvenu et merci d’avoir choisi ce site.
Pourquoi le site « Cabinda – Territorio Livre » (Cabinda – Territoire Libre) ?
Cabinda n’est pas un territoire virtuel, c’est-à-dire n’existant que dans l’imaginaire de ses habitants ou ressortissants comme beaucoup auraient pu s’y attendre. Cabinda est bien une réalité, avec un territoire et une population.
De ce fait, « Cabinda Territorio Livre » se veut d’être un instrument d’information destiné à fournir aux internautes des données relatives à ce territoire anciennement connu sous le vocable de « Kabinda » ou « Congo Portugais » selon les termes consacrés lors du partage territorial de Berlin (1885).
Protectorat portugais de la côte occidentale de l’Afrique depuis la Conférence de Berlin (1884-1885), territoire portugais d’outremer au sens de la Constitution Politique de la République Portugaise (Acte de 1933), de l’Acte Colonial de 1935 et de la loi n° 3/74 du 15 mai 1974, territoire non autonome en vertu de la Charte des Nations Unies (Art ; 73) et des résolutions pertinentes de l’Assemblée Générale de ladite Organisation, Cabinda fut contre toutes attentes et sans que sa population ne fusse consulté, annexé à l’Angola à l’issue d’un accord conclu à Alvor, le 15 janvier 1975, entre le Portugal et trois mouvements angolais de libération (FNLA, MPLA et UNITA), sensés diriger conjointement le futur Etat d’Angola.
Depuis lors, un conflit oppose le peuple de Cabinda à la nouvelle autorité administrante, l’Angola, Etat successeur de l’ordre colonial portugais.
L’indépendance de ce territoire non autonome ayant été officiellement proclamée à Kampala (Ouganda) le 1er Août 1975 à l’occasion du XIIème Sommet des chefs d’Etat et de gouvernement de l’Organisation de l’Unité Africaine (OUA), Cabinda est aujourd’hui un territoire libre, mais sous occupation angolaise.
Du fait de certaine informations orientées et fausses véhiculées çà et là aux fins de discréditer la légitimité des revendications de la population de ce territoire opportunément qualifié de « Kuwait Africain », le site « Cabinda – Territorio Livre », fruit d’une réflexion sur l’image réelle et responsable de ce qu’est véritablement le Territoire de Cabinda et l’ Homme Cabinda, se propose de fournir aux internautes des données de nature géographique, historique, économique, juridique et géostratégique qui sous-tendent la cause du peuple de Cabinda dans sa lutte contre le colonialisme, l’oppression, la domination étrangère, fusse-t-elle africaine, et l’exploitation sous toutes ses formes.
Le choix du portugais et du français comme langues de communication se justifie par l'histoire coloniale et l'environnement culturel immédiat de ce territoire qui, comme on le sait, est influencé par les deux pays francophones frontaliers (Congo-Brazzaville et R.D. Congo). Lien vers http://cabinda.unblog.fr
Pour ce qui relève des nouvelles sur les faits d’actualité à Cabinda ou en Angola, nous demandons aux internautes de bien vouloir s’orienter vers les sites spécialisés en la matière tels Ibinda.com, Jornaldigital du Goupe PNN, VOA News (Voix de l’Amérique), Angolapress (Agence Angolaise de Presse), Noticiaslusofonas, etc., qui assurent régulièrement la couverture des évènements intervenus dans ces pays.
Bonne navigation.
(c) MLEC / FLEC - Créé à l'aide de Populus.
Modifié en dernier lieu le 18.04.2013
- Déjà 9646 visites sur ce site!