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A FLEC-Original anuncia com grande tristeza o falecimento na quinta- feira passada do seu representante local, José Tembo que sera inumado em cabinda este domingo 29 de Março de 2009. Em 2006, apoio o processo de paz iniciado pelo Governo angolano.  
 
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Dom Paulino Madeca vai a ser enterrado este sábado, no cemitério da missão de Cabinda. 
Os restos mortais do bispo emérito de Cabinda seguem esta tarde para a sua terra natal, depois de missa de corpo presente, na igreja da nossa senhora dos remédios, em Luanda. 
Na cidade de Cabinda, fiéis, população em geral, políticos e outras personalidades da sociedade civil aguardam o pastor, para lhe render a última homenagem. 
Esta tarde é-lhe rendida merecida homenagem, em velório que tem início às 16 horas, seguida de missa de corpo presente às 19 horas, na igreja da missão de Cabinda. 
Em Luanda, a igreja e a sociedade civil destacaram a vida e obra de Dom Paulino Madeca, como homem dedicado ao amor e a causas nobres. “Ele foi um homem que escolheu servir a Deus” – referiu o arcebispo de Luanda, Dom Damião Franklin. 
O núncio apostólico de Angola Dom Ângelo Becciu considera que D. Madeca “ merece um prémio eterno, enquanto a FNLA qualifica-o como um homem ao serviço da igreja e ao mesmo tempo um patriota convicto, que sempre soube estar a lado e servir o seu rebanho. 
Dom Paulino Madeca deixa-nos fisicamente num momento em que se ultimavam os preparativos para as suas bodas de prata, pelos 25 anos ao serviço da igreja católica. 
 
Fonte : O Apostolado in http://www.apostolado-angola.org/articleview.aspx?id=1216 
 
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CABINDA DE LUTO: Faleceu o Bispo Emérito Dom Paulino Madeka 
 
Luanda, 09/01 - O bispo emérito de Cabinda, dom Paulino Madeka, faleceu esta manhã, em Luanda, aos 80 anos de idade. 
Dom Paulino Madeka foi bispo da Diocese de Cabinda e foi substituído por dom Filomeno Vieira Dias. 
Durante o seu consulado, soube dirigir os fiéis da Igreja Católica no espírito de união e fraternidade entre os cristãos, bem como elevou a mensagem de Deus aos vários cantos do território. Com o seu falecimento desaparece mais um defensor dos interesses do Povo de Cabinda. 
Em 1975, durante a assinatura dos acordos de Alvor, Paulino Madeca é um dos signatários da Carta «Não Podemos Ficar Calados» dirigida aos Bispos de Angola, Vaticano, Comunidades Cristãs da Igreja local, bispos e arcebispos dos países vizinhos de Cabinda e à imprensa internacional, onde os padres de Cabinda afirmavam que não queriam um dia serem obrigados a «pedirem desculpa ao povo de Cabinda» por não terem denunciado a situação que se vive no enclave. Os religiosos afirmavam também que a carta pretendia: «salvar o direito do nosso povo», e denunciavam «a opressão sistemática do governo português e dos movimentos de libertação de Angola contra a vontade do povo cabindês de se separar de Angola e de gozar de uma «independência total», imediata e incondicional». Após desenvolverem os princípios da legitimidade de Cabinda à independência, lembravam: «o povo cabindês, muito antes das lutas de libertação, sempre se opôs a esta anexação. Perante esta recusa, Portugal constantemente e cruelmente reprimiu». 
Considerava um erro de Portugal a «anexação de Cabinda a Angola».  
Numa carta recente, Paulino Madeca pôs em causa credibilidade da acção de Bento Bembe afirmando que «as aspirações máximas de um homem político é de ser aceite pelo próprio povo por quem trabalha», mas quando um político entra em conflito com o seu próprio povo, «perde a sua credibilidade no seu agir, torna-se um eterno ditador porque usará sempre da foça das armas para se impor». 
 
Segundo o frei João Domingos, religioso, D. Paulino Madeca “tanto a nível social e moral, lutou pela melhoria das condições de vida do povo de Cabinda e na formação do clero na sua Diocese”. 
 
“Foi um bom exemplo de homem que terminou agora a sua carreira. É alguém de quem teremos sempre uma lembrança, porque foi um dos que marcaram também o caminho da igreja nestes últimos. 
 
Os seus restos mortais serão transladados para a província de Cabinda, devendo ser sepultado na sua terra natal. 
 
O programa das exéquias fúnebres prevê para quinta-feira a realização de uma missa em sua memória.  
 
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Le Père incontestable de l'expression de l'indépendantisme cabindais, initiateur de la lutte de libération du Cabinda n'est plus. M. Luis de Gonzague Ranque Franque est décédé le 25 septembre 2007 à Luanda, à 11 heures, dans des circonstances étranges, bien que physiquement affaibli par différentes affections auxquelles sont souvent sujettes les personnes de son âge. Il aurait eu 82 ans le 25 décembre prochain. 
 
Bien que décédé, le président Ranque Franque a laissé une équipe et un testament politique. L'oeuvre de notre regretté président sera poursuivie selon la ligne tracée. 
 
En quittant ce monde, Mr Ranque Franque nous laisse un héritage riche en enseignements. 
Considerava um erro de Portugal a «anexação de Cabinda a Angola». 
 
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MORREU FRANCISCO LUBOTA, ANTIGO LÍDER DA FLEC 
24 de Outubro de 2006  
Cabinda - Morreu este domingo, 22 de Outubro, vítima de doença prolongada, aos 64 anos de idade, no hospital militar de Cabinda, o presidente do Movimento para a Reunificação do Povo de Cabinda para a sua Soberania (MRPS), Francisco Xavier Lubota. 
 
Xavier Lubota, iniciou a sua vida política na Frente Nacional para a Libertação de Angola(FNLA), onde beneficiou de uma bolsa de estudos para os Estados Unidos da América, acabando por se licenciar em ciências políticas. 
De regresso ao país, Xavier Lubota decidiu ingressar nas fileiras de Frente de Libertação do Enclave de Cabinda (FLEC), onde anos depois foi eleito secretário-geral deste movimento separatista na altura chefiado por Luis Ranque Franque. 
Anos depois foi afastado do cargo, em consequência do acidente de viação que sofreu na República Democrática do Congo, situação que o obrigou a abandonar a cena política durante cerca de 15 anos. Reabilitado fisicamente em França, Francisco Xavier Lubota regressou à revolução cabindesa nos anos 80, e desta na República do Congo Brazaville, onde fez surgir a Frente Democrática de Cabinda (FDC), actualmente liderado por Norberto Itula. 
Mas antes, esteve na base da fundação do Comando Militar para a Libertação de Cabinda,(CMLC), a chamada FLEC dos intelectuais cabindeses, por alegadas divergências com Nzita Henriques Tiago, que supostamente terá decidido afastar os intelectuais de todo o cenário da revolução, onde militaram grande parte dos intelectuais presentes em Cabinda, muito deles convertidos hoje em sacerdotes da Igreja Católica local. 
Foi igualmente co-fundador FLEC-Renovada, composta por elementos maioritariamente da zona sul do enclave, e que teve como primeiro presidente, José Tiburcio Nzinga, este por sua vez golpeado por António Bento Bembe, por alegadamente ter violado os principios da Igreja de unificação, uma seita japonesa que tem como líder espiritual, o nipónico, Sang Miong Mun. 
De regresso a Cabinda no ano de 1997 à convite do Governo, com o propósito de dialogar para a solução do problema de Cabinda, Francisco Xavier Lubota encontrava-se fisicamente fragilizado com os seus membros superiores imobilizados, permaneceu nos últimos dias da sua vida abandonado à sua sorte e só foi relembrado em Agosto passado quando foi convidado pelo Governo para assistir no Namibe a assinatura do memorando de entendimento para a paz e reconciliação para Cabinda. 
Na ocasião, Xavier Lubota manifestou o seu cepticismo quanto à validade do acordo, por não ter englobado todos os movimentos de Cabinda, incluindo o por si liderado e por não ter levado em consideração as aspirações do povo de Cabinda. 
O malogrado recordou ter abandonado em 1996 as negociações no Congo Brazaville, para não comprometer o futuro do povo, uma vez que os documentos que lhe eram propostos à assinatura não eram objecto de negociações equilibradas e honestas e eram na sua maioria redigidos na capital do pais, Luanda. 
O político fez duras criticas a António Bento Bembe por não ter consultado a Nzita Tiago sobre o futuro de Cabinda com base nas propostas do Governo. 
Defensor da auto-determinação para o povo de Cabinda, Xavier Lubota veio mudar o discurso, ao propor ao Governo angolano, uma autonomia bem negociada à maneira de Açores e Madeira em relação a Portugal, mas a prazo limitado. 
O sonho de Francisco Xavier Lubota era ver a região pacificada, onde as populações pudessem circular sem dificuldades. 
in http://groups.msn.com/mocambiquearquivovivo/interncionais.msnw?action=get_message&mview=0&ID_Message=28846&LastModified=4675594921970318946&all_topics=1 
*José Manuel 
Fonte: VOA

 

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Modifié en dernier lieu le 29.03.2009
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