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http://www.nexus.ao/view.cfm?m_id=24518&cat_02=VOA 
2008: ANO DA VERDADE? 
25/12/2007 
 
O virar de página do calendário é, geralmente, motivo para se prognosticarem actos e acções, para olhar para trás, fazer balanço do que se passou e porque assim sucedeu.  
 
É a rotina de todos os anos e nesta transição de 2007 para 2008 não podia ser diferente.  
Para Angola e os angolanos, 2007 foi um ano muito semelhante aos demais, com pouquíssimas diferenças.  
 
São os anos das promessas nunca realizadas, das esperanças frustadas pelo adiamento «sine die» do projecto de Nação, onde a distribuição das suas riquezas seja mais justa, dando aos angolanos a dignidade e felicidade n a sua própria terra por que lutam há séculos.  
 
O fosso entre ricos e pobres é abissal e isso socialmente costuma ter um preço elevado, podendo comprometer os números macro-económicos que fazem o orgulho dos governantes, mas que irritam, cada vez mais, os governados.  
 
Com o fim do conflito militar as expectativas na resolução dos graves problemas com que ainda se bate a sociedade angolana tornaram-se justamente mais elevadas. E o que se tem assistido é um constrangedor adiamento na sua execução, que contraria com a crescente ostentação de uma opulência mal cheirosa, apesar das caríssimas águas e colónia com que se adornam, porque de origem questionável.  
 
Milhares de milhões de dólares de créditos contraídos no exterior, somados aos outros milhares de milhões de receitas anunciadas não estão a revelar-se suficientes para alterar a situação do país, o que levanta desconfianças antigas de incapacidade encoberta pelo argumento da guerra.  
 
A decepção é de tal ordem que acabou por resultar numa das diferenças do ano: mais de oito milhões de angolanos foram registados para poderem participar nas próximas eleições legislativas e presidenciais.  
 
Se há tema consensual do ano, o do registo eleitoral será, sem dúvidas, um deles. A sociedade mobilizou-se e, apesar dos receios iniciais, os números alcançados ultrapassaram de longe as mais optimistas previsões, mesmo que elas tivessem sido feitas sem um conhecimento rigoroso da realidade nacional.  
 
E graças a essa dinâmica, em que haverá de reconhecer o empenho governamental e dos brigadistas, os angolanos podem sonhar em voltar proximamente a escolher os seus dirigentes.  
 
Os dados estão lançados e a bola está, agora, entre o Presidente da República e a Comissão Nacional de Eleições, para se saber se haverá ou não consulta popular em Angola neste ano que agora começa.  
 
As eleições estão na ordem do dia em Angola, mas os angolanos também querem pão. Pão para se alimentarem, para que não continuem subnutridos, para que tenham força para trabalhar para o seu progresso e bem-estar.  
 
Precisam de saúde, para que não morram tão cedo; para que as crianças tenham uma infância digna desse nome; para que a malária e a tuberculose não matem mais gente que o conflito armado e para que a pandemia do HIV/SIDA não acompanhe o ritmo do crescimento económico.  
 
Precisam de vias de comunicação para circularem livremente e sem constrangimentos pelo seu país, fixando-se onde julgarem ser mais de acordo com as suas aspirações. De transportes e telecomunicações modernos.  
 
De educação para que os angolanos consigam reunir conhecimento para levar avante a gigantesca obra da reconstrução, com ajuda de verdadeiros parceiros e não apenas de candidatos a novos colonizadores.  
 
De justiça para que os cidadãos não sejam presas fáceis de polícias mal formados ou de magistrados que ainda andam presos a tempos julgados ultrapassados, revelando-se marionetas de um poder que estimula a intolerância e qual víbora devora as suas próprias crias, num conflito de interesses que atrasa a reconstrução e adia a reconciliação.  
 
O desporto, pois claro, tem-se revelado à excepção que confirma regra.  
 
Nas mais variadas modalidades, Angola tem vindo a impor-se não só já como uma potência continental, mas uma certeza mundial, onde já se tornou presença habitual aos mais alto nível.  
 
Basquetebol e andebol são as modalidades rainhas que viram no ano que findou ganhar novas infra-estruturas de raiz que lhes permitem ser a sede de várias competições continentais.  
 
Transformar crescimento em desenvolvimento é o grande desafio que se coloca aos governantes angolanos. Um desafio que tarda a concretizar-se e que faz com que sempre que se anunciam os indecifráveis números de ganhos, se levante o sobrolho do cidadão desconfiado se isso não representa, no final, maior diferença entre filhos, aparentemente, iguais.  
 
2007 já era. 2008 abre a esperança de mudança, mesmo que na continuidade, para dias melhores para todos e não apenas para uma minoria corruptamente enriquecida.  
 
 
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A VERDADE SOBRE ANGOLA 
 
VERDADES sobre a "Questão Angolana": 
1. Quando os portugueses chegaram á costa Atlantica da Africa Austral, Angola ainda não existia. 
2. As principáis etnias que hoje em dia estão em Angola (Kimbumdo, Ovimbundu, Bakongo, etc) chegaram a esse territorio DEPOIS dos portugueses. Essas etnias massacraram, escravizaram e expulsaram outras etnias anteriores. Por tanto, ¿Quêm é que são os rácistas? 
3. O País que hoje em dia conhecemos com o nome de "Angola" é fruto do colonialismo portugués. Por tanto, se não tive-se havido colonialismo nessa zona, Angola não existiria. 
4. Antes da "independencia" (1975) NÃO havia distinção entre angolanos e portugueses, já que os angolanos ERAM portugueses e os portugueses que viviam em Angola também eram angolanos. 
5. Tudo o que era Angola até 1975 (instituições, infraestruturas, forças de segurança, etc) foi o esforço dos portugueses. Bastaram 20 anos de Guerra Civil para destruir a herança de séculos. 
5. Angola NUNCA ESTEVE TÃO COLONIZADA COMO ESTÁ HOJE EM DIA !!! 
http://carvalhadas-on-line.blogspot.com/2006/04/angola-ofende-o-povo-portugus.html 
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Cabinda between ‘no peace’ and ‘no war’ 
Jean-Michel Mabeko-Tali  
 
Displaced people in Cabinda, 2003 
 
Source:Justin Pearce 
 
Jean-Michel Mabeko-Tali is Associate Professor of African History at Howard University, Washington, DC, and at Agostinho Neto University in Luanda. He was raised and educated in Congo-Brazzaville and received his PhD from Université Paris VII. His two-volume history of the MPLA was published in Luanda in 2001. 
 
To understand the current conflict in Cabinda, we should take three essential factors into account. The first is the enclave's colonial history alongside the history of Angola; the second relates to socio-economic and identity issues; and the third is linked to natural resources, namely oil, and its national, regional and international impact.  
 
Historical and socio-economic roots  
 
The historical roots of the Cabinda question, and of the lengthy conflict in this enclave, lie in the colonial occupation sparked off by the scramble for Africa, and more specifically by the so-called 'internationalization of the Congo question'. Portugal had already included Molembo and Cabinda in its empire in these rivalries, a right recognized by the Portuguese British Alliance Treaty of 1810, and reconfirmed by the Convention signed by both countries in 1815. The Portuguese Constitution of 1826, reconfirmed in 1838, firmly declared that "Angola, Benguela and its dependencies Cabinda and Molembo" belonged to Portugal. More than four decades later, on 1 February 1885, Angola's Governor-General, Ferreira do Amaral, would endorse the famous Simulambuco 'treaty', which is the present-day cornerstone of all independence discourse. Signed in the presence of the Portuguese marines, it was in reality a subtle territorial occupation by the Portuguese, allegedly at the local leaders' request. Furthermore, the concept of 'effective occupation' (which in this context implied military presence) was one of the conditions for recognition of colonial aspirations and territorial claims in the 1884-85 Berlin Conference. It was from this struggle for territory in Central Africa that the enclave of Cabinda was born, situated between the Congo Free State of Leopold II of Belgium (now the Democratic Republic of the Congo, formerly Zaire) and the French Congo (now the Republic of the Congo, or Congo-Brazzaville).  
 
Cabindan identity and characteristics  
 
The identity issue evolved essentially from these factors – the Simulambuco 'treaty' and the creation of the enclave as a result of European rivalries in the 'scramble' for Africa. Previously independent and scattered communities (even though culturally and linguistically related) were united within the same territory and under the same colonial authority, with their new borders decided by Europeans.  
 
The geographical factor – combined with decades of almost total neglect by the colonial system of what became the 'Portuguese Congo', and the Cabindan tradition of economic migration to both countries – undoubtedly created for the people of Cabinda points of identification strongly rooted in the cultures of the Congos. The presence of Cabindans in the former French Congo is so significant that since independence a substantial number of Cabinda's elite has participated directly in Congolese political life, occupying high-level positions such as Prime Minister (Alfred Raoul, and Antoine Dacosta) and President (Alfred Raoul as an interim President after the fall of President Massamba-Dedat's regime in 1968), as well as being active in youth movements  
 
Origins of the independence movement  
 
It is from the elite that emigrated to or was born in the Congos that Cabinda's independence movement emerged in the late 1950s, in the form of associations of Cabindans residing in these neighbouring countries. Some of these associations had a regional character, as was the case of the Mayombe Alliance. However, Cabinda's aspiration for independence came clearly to the fore in the early 1960s, with the creation of the Movement for the Liberation of the Enclave of Cabinda (MLEC), led by Ranque Franque. The MLEC joined forces with other separatist groups to create the Front for the Liberation of the Enclave of Cabinda (FLEC) in 1963.  
 
Although no military action was attributed to FLEC until some time after its foundation, the organization did attempt to enter the political scene in 1963 by establishing a 'Government of Cabinda in Exile' in Kinshasa. Its headquarters in the Cabindan border town of Tschela, did not however undertake any guerrilla activities. It was not until after the collapse of the Salazar regime in Portugal in April 1974 that there was a real 'explosion' of separatist sentiments, emerging from a long period of lethargy. This upsurge of nationalism took place against the backdrop of an extremely complex context in Angola, characterized by confrontation between the three armed nationalist movements (the FNLA, MPLA, and UNITA) on the one hand, and the aspirations of some sectors of colonial society for a Rhodesian (white-dominated) type of independence, on the other.  
 
The MPLA leadership blamed the rebirth of Cabindan separatism in the Kinshasa- and Brazzaville-based media on the oil companies, in particular the French company ELF, and on the local political leaders. The connection between ELF and the Congolese wing of FLEC was clear to Angolans: the separatist leader Alexandre Tchioufou, a highly-qualified Congolese of Cabinda origin, was ELF's administrator for their Congolese operation. With some foundation, they also accused Zaire's President Mobutu of preparing to annex Cabinda, in particular after his meeting with Portuguese leader General António de Spínola in Cape Verde in April 1974.  
 
The negotiation process since the 1980s  
 
Although never entirely severed after independence, official contacts between the Angolan government and Cabinda's separatist movements resumed during the 1980s. To assist with this, prominent figures of Cabindan origin with high posts in Angola's political and administrative structures were committed to that issue, and the prestigious positions they occupied constituted a real attraction to most Cabindans.  
 
If this situation caused serious embarrassment to the separatist movement, it was not, for that matter, a great success, for it failed to persuade the most important figures to subscribe to Angola's "policy of national reconciliation". In fact everything indicates that the two sides did not share the same spirit or philosophical approach to this process, as illustrated by records of the proceedings of some of these meetings from the 1980s onwards. While the separatist delegates presented the future status of Cabinda as a priority item on the agenda, the government representatives for a long time attempted to deal with the issue solely within the framework of its policy of forgiveness and national reconciliation. While the separatist movements attempted to discuss the future of the enclave, the government tried to conduct the meetings as dialogue between "Angolan brothers", causing the repeated breakdown of rounds of negotiations.  
 
Between 1986 and 1989 Gabon and Congo hosted a series of meetings between the Angolan government and the various Cabindan independence factions, in Pointe-Noire, Brazzaville (Congo), and Libreville (Gabon). The talks were a genuine 'dialogue of the deaf' and dealt mostly with questions of protocol. The Cabindan delegates, who appeared increasingly divided, complained constantly that they were treated with less respect than their Angolan counterparts.  
 
After overcoming these issues, the parties addressed the question of what the first agenda item should be. When the Angolan government finally agreed in the 1990s to discuss the issue of Cabinda's future status first, another problem emerged that the government treated as an obstacle to solving the Cabinda question: the constant divisions between the separatist movements. Their differences ranged from strategic issues to simple questions of personality and leadership struggles. The fact that some of these divisions resulted in desertions and in some separatist leaders allying with the Angolan government (whether through choice or persuasion), seems to corroborate accusations by the independence movements of attempts to "undermine them from within". The Angolan government has since argued, with increasing insistence, that the alleged lack of interlocutors caused by the separatist movements' constant divisions is the main obstacle to dialogue.  
 
Sources of divisions  
 
Several factors can be identified as the origins of these divisions. Firstly, a close examination of Cabindan separatism reveals tendencies related to the different formative experiences of the Cabindan diaspora in Central Africa. Franque, Tchioufou, Raoul and other figures of Cabindan origin were not educated within the same intellectual or socio-political context as each other. They were too intimately involved in the socio-political processes of the countries where they were formed as people and political activists to remain immune to the conflicting aspirations and strategic interests of the two Congos.  
 
There are also divisions between inhabitants of the Mayombe forest and those of the coastal areas, specifically Cabinda City, with the former accused of denying Cabindan 'legitimacy' to the latter. Still further divisions exist between Francophone and Lusophone communities, creating a particular challenge for the new generation of activists, whose education took place in the post-colonial Angolan context. Their cohabitation with peers whose socio-political and intellectual roots lie in the two Congos is not always peaceful. Finally, there are complex personal interests and aspirations. These divisions have provided the Angolan government significant room for manoeuvre, both in provoking desertions and in simply promoting "understanding" of its position.  
 
The end of the war against UNITA and the new strategy  
 
Since the end of the war with UNITA, the war in Cabinda has increased in intensity, with the government conducting "mop-up operations". Angolan civil society organizations and opposition parties have traded accusations with the government concerning events in the enclave in recent years. In October 2002, the government sent an estimated 30,000 new troops, including recently incorporated ex-UNITA soldiers, into the province in an effort to repeat their military success against UNITA. Several reports have accused the government of gross human rights abuses, without, however, giving equal attention to the behaviour of the Cabindan factions. At the end of 2003, half a dozen high-level FLEC commanders handed themselves in to the Angolan authorities and were subsequently integrated into the national army, but even this serious blow has not brought the skirmishes to an end.  
 
What is the short and medium term impact of the government's new strategy? Will it mean further radicalization, completely dismissing the principle of negotiations, even if only for a special status for Cabinda? And what is the strategy of the separatist movement as a whole?  
 
In summary, the Angolan government's strategy is based on two active pillars, and a further absent one. The limitations of the two active pillars of this strategy have already started to become apparent. The first pillar consists of the continued 'search' for a 'valid interlocutor', who is understood in advance to be non-existent. The government is supported – or supports itself – in this endeavour by the separatist movement's constant internal divisions  
 
The second and more prominent pillar is the military defeat of the separatist movement. Despite the government's justifications of its right to defend any part of its national territory on the basis of sovereignty, the fact remains that military violence not only increases resentment among the population, but also puts the government in a difficult position internationally due to the flood of reports about human rights abuses. In addition, experience illustrates that fighting against movements whose bases are located over the border has high-risk regional geopolitical implications. Furthermore, this violence provides greater media exposure for the the separatist movement and their cause, until now little known abroad.  
 
The absent pillar of the government's strategy is the socio-economic re-investment of the petrol-dollars in Cabinda, which was expected to be the first 'trump' to be utilized in such psycho-social war games. Some Angolans claim that if the post-independence government had invested oil revenue in socio-economic and infrastructural improvements, this would have decreased the grievances of the more moderate protagonists of the Cabindan cause (including those accepting only limited autonomy) and minimized the impact of separatist discourse. Although the government decided in the early 1990s to allocate 10 per cent of the annual oil revenue to the province's budget, this measure was not part of a consistent policy framework. There are already several groups in Cabinda – including some not in favour of independence – protesting against the profound degradation of the province, the absence of basic infrastructure, the pollution of the sea, and the increasingly precarious livelihoods of local fishing communities.  
 
However, even the intelligent use of these reserves as a socio-economic and psycho-social pillar of the war against the Cabindan separatists will be insufficient if the fundamental issue – the assertion of Cabindan identity, sharpened by socio-economic frustrations and interests – is not resolved.  
 
While the war and the militarization of large parts of Cabinda's interior continue, the Angolan government keeps publicly reaffirming its willingness to work towards dialogue and a negotiated settlement, or even to hold a referendum on self-determination. Yet the endless postponement of broad dialogue with the separatist movements surely coheres with the strategy of maximizing their fragmentation and minimizing the small chance of meeting the so-called valid interlocutor the government keeps on 'searching' for. The Angolan authorities have failed to appreciate the recent, growing role of the Cabindan Catholic clergy in this matter and risk further alienating an interlocutor and potential moderator – the Church in Cabinda.  
 
In early 2004, the Angolan authorities twice prohibited the launch of the civic association Mpalabanda, finally launched in March 2004 under the auspices of the Catholic Church in Cabinda. These events further radicalized public opinion in the enclave and demonstrated again that the position of the Church hierarchy had shifted from purely humanitarian concerns to a much more openly political stance.  
 
The situation of the separatist movement is much less clear-cut and it is hardly possible to formulate joint strategies within such a divided universe. Everything indicates, however, that the main strategy is the internationalization of the Cabinda question. To achieve this, there have been a number of efforts to involve Portugal in the process again, with the declared aim of persuading the Portuguese state to resume its supervisory role in accordance with the famous Simulambuco Treaty. The second component of this strategy is to get the UN involved. This would mean that Portugal, as the 'supervising power', would act as it did in Timor. Meanwhile, the most radical factions attempt to maintain the military pressure on the ground, seeming to accept the resulting deterioration in the current situation and the excesses perpetrated by both sides.  
 
The combined components of this strategy have little chance of success. Whoever may be in power in Lisbon, Portugal cannot afford to openly confront Angola on this issue given the increasing Portuguese commercial interests at stake in the country and both countries' membership of the Community of Portuguese Speaking Countries (CPLP). Furthermore, Portugal is bound by the Alvor Accords of January 1975, even if their validity changed after the MPLA unilaterally seized power on 11 November 1975.  
 
The government strategy of forever looking for the non-existent interlocutor may eventually prove to be a double-edged sword; all this 'looking' gives increasing exposure to the separatist movement, while it pushes the Cabindan clergy to take a radical political position. This may lead to a situation in which a compromise solution based on a broad consensus (far-reaching autonomy) becomes less likely. It also perpetuates the risks of instability for the region as a whole.
 
 
OS NOSSOS COMENTÁRIOS SOBRE O ARTIGO 
(Em breve) 
OBJECTIVIDDADE INTELECTUAL OU CÁLCULOS POLÍTICAS ? 
UM EXEMPLO DE DEFORMAÇÃO DOS FACTOS HISTÓRICOS E DAS PROVISÕES JURÍDICOS 
 
 
Primeira mentira : A posição geográfica dos reinos de Ngola e do Kongo, ponto da penetração portuguesa no que iria a ser a actual província de Angola. 
Todo é feito para disfarçar a existência do reino do Kongo. 
 
> Segunda mentira : A interpretação dos términos das constituições de 1822, 1826 e 1838 que indicam o que segue : "Na África Ocidental, Bissau e Cacheu, o Forte de S. João Baptista de Ajudá na Costa de Mina, Angola e Benguela, e suas dependências, Cabinda e Molembo, as Ilhas de Caboverde, as de S. Tomé e Príncipe, e suas dependências ; na Costa Oriental, Moçambique, Rio Sena, Sofala, Inhambane, Quelimane, e as Ilhas de Cabo Delgado". 
Por définição, conforme nos diz o dicionário, uma vírgula é un sinal de pontuação que serve a separar os diferentes membros duma frase, neste caso a enumeração. Portanto, quanto se tira maliciosamente a vírgula, isto muda radicalmente o sentido original da frase. Isto é um dos rudimentos das regras da gramática seja esta em lingua portuguesa, francesa ou inglesa. 
A Constituição Política da Republica Portuguesa, a de 1933, eclareceu as coisas listando no seu artigo 1 paragrafo 2 Cabinda antes de Angola. 
 
> Terceira imperfeição do análise : A semelhança de outros detractores da causa do Povo de Cabinda tal o Brigadeiro reformado Pezarat Correia e o Conselheiro jurídico do Presidente angolano Carlos Feijo (um dos autores de "a progressao do estatuto administrativo de Cabinda") que, nas suas publicações, pouco falam da constituição de 1933, um instrumento essencial que, para os territórios de Ultramar (artigo 1 prorrogado pela lei 3/74 de 14 de Mai de 1974) serve de referência para a autodeterminação dos referidos povos tal formulado no decreto-lei 203/74. 
 
> Quarto punto de imperfeição do análise : As mencionadas convenções não foram os únicos do gênero e cujo sentido deve ser analizado no contexto dos manejos precursores da Conferência de Berlim cujos trabalhos començarão em setembro de 1876, depois da criação em vários países de Europa de Sociedades Geográficas. 
Na convenção de 1786, a França não reconhece formalmente a soberania de Portugal sobre os territórios ao norte do rio Congo, nem sequer a Grâ-Bretanha nos tratados de 1810, 1815 e 1817 que somente delitavam as zonas de tráfico de escravos.  
 
> Quinto ponto de discordância : O autor somente menciona a parte da história favorável a Portugal e indirectamente a Angola descurando a realidade. Porém, para que procedamos a uma análise objectiva da história, importa que os factos sejam analizadas dentro do seu contexto. Sabe-se que as convenções as que se refere não foram os únicos concluídas entre potências rivais e que estas só eram conjunturais. A existência de convenções entre Inglaterra e Portugal não inpediu a mesma Inglaterra de assinar convénios contrárias com Alemanha. Exemplo a de 1898 que previa a repartição, entre ambos países, das possessões portuguesas inclusive Cabinda : o famoso projecto alemão Mittelafrika. 
Portanto, tratave de convénios de circunstância e quabradiços. 
 
OUTROS COMENTARIOS NOS PROXIMOS DIAS. 
 
ARTIGOS RECENTES 
 
«Não se altera a constituição atentando a vida de Bispos em Cabinda», por Valter Filipe  
 
1. O marco histórico para a independência de Angola foi firmado, através dos acordos de Alvor, nos primórdios de 1975, tendo os movimentos de libertação de Angola e o Governo Português assumindo que Angola Independente, seria desde Cabinda ao Cunene, como território unitário e indivisível. A constituição de 1974 consagrou aquele desiderato político, estabelecendo uma República Popular constituída por dezoito províncias.  
 
2. Com a alteração dos circunstancialismos histórico-político nacionais, a constituição de 1989, definiu Angola como uma República unitário, baseada na dignidade da pessoa humana, na construção de uma sociedade livre, justa e no Estado Democrático de Direito (baseada no respeito, garantia e efectivação dos direitos e liberdades fundamentais…).  
 
3. Aqueles princípios estruturantes da Nova República de Angola, consubstanciado no Estado Democrático de Direito têm como corolários o direito à integridade moral e física, a proibição da tortura ou maus-tratos, o directo a liberdade e a segurança. Direitos consagrados, hoje, em todos os países modernos e democráticos, pois, são o fundamento, para “paxis socialis”, para o desenvolvimento e bem-estar dos povos, como sublinhava, o Papa João Paulo II.  
 
4. Estes princípios são, assim, uma “causa” necessária para a edificação de um Estado que se preze Democrático e de Direito, onde as instituições do Estado estão investidas de autoridade para fazer cumprir e impor a lei, a ordem e a paz. A ausência desta característica do Estado (Estado autoridade), segundo relatórios sobre a África, é a causa das fragilidades do “continente mãe”; a instabilidade das instituições que privilegia a justiça por mão próprias, a intolerância, delinquência e portanto as insurreições armadas.  
 
Eis o que poderá ser o problema de Angola!  
 
5. O Exemplo desta realidade é a situação insólita da rejeição de Dom Filomeno, por algums “cabindas”, como Bispo da Diocese de Cabinda. É o grito dos fiéis locais, como liberdade dos crentes na Igreja Católica, pois, é normal que alguns fiéis não concordem com a decisão de nomeação do Papa, no entanto, devemos acatar.  
 
6. Entretanto, os actos de delinquência (atenuadores da integridade física) contra os Bispos Dom Eugénio Dal Corso, Dom Angello Becciu e Dom Damião Franklin, são casos de polícia e de justiça. Tais actos, como tantos outros que têm estado a acontecer no país, no Moxico, no Uige e em outras províncias, considerados meros actos de intolerância polícia, não passam de meros actos de delinquência.  
 
7. Este e outros factos, não devem ser considerados como actos de intolerância, e resolvidos como tal. Estes actos violadores dos direitos e liberdades fundamentais são crimes que devem ser resolvidos pelos órgãos judiciários e judiciais (polícia, Ministério Público e Tribunais) e não pelos partidos ou pelas próprias igrejas.  
 
8. Assim, aqueles que atentaram contra a integridade física dos Bispos (e outros cidadão), pequeno grupo de jovens e adultos manipulados por algumas entidades que pretendem aproveitar-se de uma decisão do Vaticano para criar facto político, devem ser chamados à justiça e responsabilizados criminal e civilmente pelos actos bárbaros que cometeram. Deve existir, neste caso, um acto de intimidação geral e reintegração dos delinquentes à sociedade.  
 
9. Em Angola não estamos em situação de “falência” das instituições, nem em situação de “desleixo” da protecção da dignidade das pessoas. Por isso, o Estado Angolano não pode permitir que alguns cidadãos desvirtualizem a lógica do Estado de Direito, tornando-os impunes, pois, criariam precedentes para a instabilidade generalizada. Atenção que as eleições são propícias para tal! A segurança pressupõe prevenção.  
 
10. Portanto, Angola é um República unitária, aqueles que pretendem alterar esta lógica constitucional, poderão faze-lo por vários meios, e não, através de factos de violência contra entidades da igreja católica. Não pode ser este o meio para se inverte e converter a Constituição e, errado é utilizar Deus, os fiéis e a hierarquia da Igreja.  
 
Artigo de Opinião assinado por Valter Filipe Duarte da Silva 
Recém Licenciado pela Universidade Católica Portuguesa 
Leigo da Igreja Católica  
 
Jul 27, 10:30 
Fonte: AngoNotícias  
 
COMMENTARIOS 
Comentários 
Fernando Soares FernandoSoares@NetCabo.pt 
é efectivamente com o acto colonial do estado-novo, anexo à constituição portuguesa de 1933, que o governo salazarista integrou definitivamente cabinda em angola. todos os restantes documentos que regulamentavam a actividade administrativa - lei geral do ultramar, etc, etc - consideravam como parte integrante de angola e, quando se chega à independência, era esta a situação. por virtude das disposições da onu e ex-oua, os estados chegam à independência com as fronteiras da administração colonial. outro preceito a ter em conta é o que considera os movimentos de libertação únicos representantes dos povos e, portanto, só com estes portugal podia fazer acordos com vista à independência. a flec criada nos anos 60 não era considerada movimento de libertação - e sabia disso - porque preferiu a comodidade em vez da luta. o acordo de simulambuco não é um documento válido para reinvidicar o que quer que seja, porque - quer na petição, que dá origem ao acordo, quer no acordo - os principes e demais signatarios dizem "reconhecer a soberania do reino de portugal". isto quer dizer que se colocam sob o maior poder que um estado tem, que é o poder de soberania. usando este poder portugal integrou o território de cabinda em angola. todos os restantes artigos do acordo não se podem sobrepôr a este. contrariamente ao que diz o candidato a rei de portugal, portugal já nada tem a ver com cabinda porque no exercício da sua soberania portugal considerou angola independente. foi preciso luta, mas está feito! ainda a considerar que o tratado de simulambuco apenas diz respeito a uma parte do território - havia mais dois tratados, o de chinfuma e o de chicamba - que nunca foram substituidos - e. portanto, reinvindicar algo em nome do t. de simulambuco apenas diz respeito a uma parte de cabinda. não esqueçamos que cabinda é um minusculo territorio no meio de dois gigantes que já reinvindicaram a sua posse, a última vez já em 1976. não esqueçamos, também, que o gabão já teve um de constituir a republica de cristal que incluia, para além do gabão, a republica do congo (ponta negra) e cabinda. minúsculo território, muito rico, com saída para o mar, muito apetecível também para a república do zaire.  
 
nao interessa luanda - correccao 
Se Cabinda nao eh Angola, Madagascar nao eh Africa. Agostinho Neto 
 
nao interessa luanda 
Pergunto ao comentarista " Angola no coracao, Luanda". Deia mais detalhes desta Ilha entre Angola e Brazil? Em que publicacao, viste? Diga-me como se chama esta Ilha? Para nao te chamar de mentiroso e brincalhao... Caso Cabinda: Esta e uma nomenclatura que se faz sentir a ja primordios da minha nascenca, mesmo nos meus primordios ja ouvia falar da FLEC. Agora e preciso ver as coisas da segte forma. 1 Geograficamente ate concordo que Cabinda nao e Angola, embora Manguxi replicou que se Cabinda fosse Angola entao Madagascar nao seria Africa. 2. Cabinda simplesmente precisa de vida... 3. Quer seja independente ou colonizada Cabinda necessita de vida, nada mais... E tudo, obrigado 
 
Anónimo  
Nzita Antònio è o unico que falou e disse a verdade. Quem dera que essas palavras proferidas por Nzita Antònio pudessem ser devoradas pelos olhos desses dois ambiciosos. 
 
Tatiana@hotmail.com  
Teria sido proveitoso que o amigo Valter tivesse dito em que área se licenciou. Pelos vistos, o caro amigo é daqueles que decoraram os dizeres oficiais. O problema de Cabinda existe sim senhor. Colocar um bispo seja onde for nunca foi algo neutral. Quantos bispos estrangeiros viu em Portugal, onde diz que se licenciou? Porque é que só aqui é que "o papa" toma decisoes bizarras? Se o senhor é da opus dei, que fique por lá. Mas deixe as pessoas pensar e analisar os factos. Parece que está a concorrer embaixador de Angola no Vaticano! 
 
A Pelele Monica Tchowa 
Para o Anonimo (luanda), Eu acho que tu primeiro limpas depois e q defecas. Porque se fosse ao contrario, acredito que estarias arrependido com os teus pronunciamentos sobre os 10ara e a vinda do D. Filomeno a Cabinda. Se e que es daqueles que se beneficiam dos tais 10ntao saiba que andas bem localizado e que um dia pagaras por isso. Acho tambem que a vinda do D. Filomeno a Cabinda, sera o maior erro que a Igreja catolica Angolana podera cometer. 
 
Anónimo LUANDA 
Sra Ana Maria, quero lhe dizer que hoje com o novo governador Cabinda está melhor, e antes com os governadores filhos de Cabinda, já existiam os 10o orçamento do Estado, ou a sra também aproveitou de algumas moedas dos cabindas e estás revoltada? Sabemos que a torneira está fechada e muitos estão furiosos porque os bolsos estão a ficar vazios. Deixem-nos em paz, porque o povo de Cabinda quer o seu Bispo Filomeno. Os "padres que não querem o Bispo são os que sabem que já não estarão bem a vontade na corrupção.Estamos atentos e sabemos de muitas coisas desses senhores que agora empurram o povo contra o Bispo. A justiça vai fazer tudo para encontrar a verdade e eles que se preparem ou fujam já de Angola. Ainda não começamos a agir... Cabinda é Angola e quem não se sente angolano se retire e vai procurar a sua terra nos congos e tatis... perceberam??? E aliás os verdadeiros filhos de Cabinda estão em silêncio para facilitar o trabalho da justiça... e sabem como reagir no momento proprio contra os separatistas que estão a provocar desturbio no território. Eu confio no bom critério dos verdadeiros cabindas. A ver vamos, quem vai vencer... 
 
AFRICANO  
Porque pensar na divisao, enquanto que a coisa mais importante e a uniao, Cabindas deixa me te dizer que quando o branco dividiu Africa de certeza muito africanos pensaram que iriamos viver bem, hoje estamos aonde? Podemos seguir o exemplo de Alemanha? Da Europa (os que dividiram a nossa terra como bolo). Amanha cabinda independente, Kakongo ou Belize tambem vao clamar pela independencia, abre olho, ha pessoas que querem nos ver dividido para melhor reinar. Cabindas abre OLHO. FUI 
 
J.P  
Estou plenamente de acordo com o Sr.Valter Filipe.Nos somos Angolanos de Cabinda ao Cunene com carecteristas proprias na sua diversidade.Nao podem nao os catolicos ou alguns catolicos de Cabinda em nao aceitar um Bispo que nao seja de Cabinda.Deus ao enviar o espirito Santo disse:Ide e envagilizar e transmitir a minha palavra a todo o mundo...os padres de Cabinda sabem disso,alias eles nao sao padres de Cabinda sao padres para todos os cristaos e nao cristaos do mundo.Ao jurarem fidelidade a Deus comprometeram-se com ELE a nao ser separatista nem tao pouco escolher o povo que haviam de Envagilizar...Como se pode alterar a constituiçao atentando a vida de Bispos em Cabinda e em qualquer partae desta mae Angola. 
 
Tchowa  
Francamente. Entre os participantes ninguém fala de Salazar, pois Cabinda passou a fazer parte de Angola por via deste Senhor. Os leigos na questão Cabinda em nenhum abordan Salazar porquê? Cabinda é sim parte do teritório angolano apesar do acordo de Simulanbuco. Depois de 1885 Cabinda pertencia a que país? No acordo de Berlim o que era Cabinda? O pouco que sei de História só me dá para fazer estas questões? Angola é una e indivísivel. De futuro e com uma situação mais calma podesse sim fazer um referendo sobre esta questão. Queremos mais sangue porque alguns tambem querem o poder e escondessem nas batinas. Qu o Padre Congo pegue em armas e vá prá mata combater. Haverá pão para todos. Investir na educação de todos é prioritário. O povo de Cabinda esta a ser instrumentalizado mesmo os intelectuais. Há má gestão sim mas é uma questão em que todos Cabindas podem ajudar. Fui. 
 
Oh V.Filipe mundo 
Ohh Valter Filipe, sabes escrever mas te valta um pouco de visao historuca. O que dizes se aplicava a URSS ha uns anos atras. E onde estamos hoje? Para alem da URSS ha tantis exemplos pelo mundo fora. O Timor Leste e' o mais recente. As constituicoes sao feitas pelos homens em funcao de determinadas circonstancias e interesses. E qunado as circonstancias e os interesses mudam, mudam tambem as constituicoes. Mas o teu caso e' particular. Queres algum lugar no seio dos camaradas, depois da batida quente da Tuga. Assim e' a vida. Coragem e boa sorte 
 
Anónimo  
FORCA POVO DE CABINDA. 
 
Antonio Canada 
Isto e bonito em falar dos direitos humanos irmao Valter.Quando o cao morde o homem ninguem fala,mas quando o homem morde o cao,ate ja aparece homens de leis.Os matam e maltram em Cabinda nao faz parte de uma lei?tenha vergonha e veja mais coisas para falar.nao faz papel bonito para conseguir espaco...ate ja. 
 
Nambiyombwa - Traicao fora do sangue Huambo 
Licenciado na Universidade Catolica e leigo catolico? Epa, mais devagar! O problema de Cabinda existe sim senhor. Ignora-lo e tapar o sol com a peneira! Vamos tambem como dizia alguem, pedir a nossa independencia contra um punhado de corruptos que nos governam, sem deixarmos que os cabindas disfrutem da sua autonomia e especificidade. Corajem irmao de Cabinda, a hora esta a aproximar-se para a vossa libertacao, tal como a aurora anuncia o dia. 
 
Carvalho Julio Agostinho Carvalho @catoca.com 
nos somos uma empresa mineira  
 
Sansao algures no mundo 
vou comentar algo n muito relatado com o artigo mas tem haver com certos comentarios.O povo de cabinda qer a independencia pq n se tem beneficiado dos seus recursos naturais.Eu pergunto QUEM EM ANGOLA TEM SE BENEFICIADO DOS RECURSOS???Senao um grupo ambicioso e oportunista.Devemos sim nos unir e pedir a independencia da Angola contra esses Homens ..Que tal essa ideia??? 
 
Angolano Diaspora 
Muitos a comentarem neste site não têm fundamentos. É bom comentar quando você entende o problema. Vamos ser analistas e não seguidores. Obrigado 
 
Dr SMD Windhoek 
Oh meu DEUS tenha pieddade daqueles que mesmo vendo nao se convence de que estamos numa sociedade onde a descriminacao para aqueles nao tem onde recorer continua a ser o ponto mais alto desta sociedade.Meu irmao Walter eu respeito muito as taus opinions ,mais devias ler mais sobre a constituicao da que referes,pois agora as voces se levantam depois dos bispos serem agredido e claro que nao apoio isto pois todo ser humano merece respeito tais co o os cabindas tambem o merecem? a violacao de direitos humanos em cabinda passou a ser moda nao sei o porque que agora toda asocedade Agolana esta a condenar estes actos so agora?entao o povo que vem sendo vitima do de maus tratos nao sao ser humanos como os Bispos?cuidado falar aquilo que nao sabes.... 
 
Alzira U.S.A 
Um forte abraco para todos os utentes deste espaco. Gostaria aconselhar o recen licenciado a retirar a sua opiniao e aprender um pouco mais sobre a historia de Cabinda e de Angola porque identificou-se como atrofiado nos conhecimentos sobre Cabinda e Angola. 
 
Anónimo  
Irmão Valter Filipe,tu és muito novo ainda para estar a falar de coisas que até os teus formadores não conhecem profundamente, e se assim te explicaram, certamente tu saíste um "abortado", porque tudo o que conheces sobre Cabinda é uma tremenda invenção. Aprenda melhor a história de Cabinda com Dom Duarte, um português honesto e sincero. Não é como Mário Soares e outros que presenciaram os acordos forçados em Alvor. Aliás, se foi somente em 1975 que Cabinda é integrado em Angola o que era antes? Essa integração foi feita a pedido dos Cabindas? Achas que os portugueses conhecem a situação de Angola melhor que os próprios angolanos natos ou autóctones do país? Então, quem melhor pode decidir sobre o assunto de Cabinda, quem melhor te deve contar a história de Cabinda os portugueses, os angolanos ou os próprios cabindas? Quem são que encontraram os cabindas em Cabinda, não são os portuguese e muito depois os angolanos aquando da guerra contra o colonialismo? Eu, pelo menos, ninguém me aldraba que o mpla tenha sido fundado no Maiombe ou no Malembo? Para atingirem Cabinda atravessarm o rio Zaire e penetraram na Repúplica do Congo Democático onde depois de expulsos pelo regime de Mobuto partiram para o Congo Brazzaville e, a partir dalí com a bondade dos muyombes chegaram até às matas do Belize e Buco Zau donde foram buscados pelo próprio colono, em 1975, para militarmente ocuparem Cabinda. A partir dalí Portugal viola os acordos assinados com os Cabindas que até então se considerava protectorado português (cfr tratado de Simulambuco de 1 de fev. de 1885). Quanto a esse outro que fala dos abusos cometidos contra os bispos, agitando actuação dos órgãos de justiça, a ele desejo perguntar quantas vezes os filhos dos grandes responsáveis angolanos pararam para cadeia depois de cometerem excessos ou abusos contra determinados filhos de Angola aí em Luanda? Quando é que se vai entregar à justiça aqueles que assassinaram Mfulupinga Lando Victor? Amen!  
 
leitor atento  
meu caro , a inspiração de um jovem recém formado é mesmo esta . certamente acredite numa ilegalidade legalizada. o sr. escreveu sem se informar. sabe como foram feitos estes acordos ? não tiveram nenhuma dose de verdade por ambição dos colonos da pátria onde o senhor está ser formado..consulte primeiro o mapa da descolonização que por sinal não foi feito pelos cabindas e a seguir corrige o seu texto...tenho dito.  
 
NZ  
Já sugeri antes criar um movimento para a independência da Quibala. Que tal criar-se inúmeros movimentos para a independência ou autonomia, por exemplo, da Conda, Seles, Saurimo, Luena, etc., ou só Cabinda é que tem direito! Vamos partir e destruir Angola toda. Mas cuidado que esta visão tribalista leva a catástrofes como o Ruanda. Onde também houve padres envolvidos que aproveitando-se de emissoras de rádios espalharam a divisão. 
 
Marco Aurélio BRASIL marcoaureliopires82@yahoo.com.br 
O caro articulista data vénia, comete alguns equívocos históricos, cujo mérito não cabe aqui análisar. Por outro lado, coloca um título sugestivo, porém fica a quem do título no desenvolvimento do texto. A questão de Cabinda é muito profunda e deve merecer uma análise a sua altura ou seja também profunda, os fatos em causa, são simplesmente a ponta do iceberg em relação a situação de Cabinda. Cabinda precisa de soluções políticas, socio-economicas, entre outras, mas sobretudo de soluções constitucionais, assunto que esperava ser aqui abordado pelo autor do artigo. A situação tem um teor constitucional muito grande que não tem sido discutido nem pelo MPLA, nem pela oposição, e muito menos pelos cabindas. A nova cosntituição cujo anteprojeto foi tornado público, trata Cabinda como as demais províncias e consagra Angola como Estado unitário, e vai além, petrifica esta unidade do Estado o que pressupõem dizer que uma vez aprovada jamais a luz dela se poderá falar em autonomia local. Agora radicalismos não serão a solução para a situação muito menos quando estes são contra uma instituição como a igreja católica que durante a sua história recente (leia-se pós-independência) tem sabido defenfer os hipossuficientes em Angola, mas sobretudo quando esse radicalismo parte do próprio seio da igreja como parece, deixando desde já o benefício da presunção da inocência dos acusados. Finalmente concordo com o autor que o sucedido é caso de polícia, e o Estado deve investigar até as últimas consequências, e punir os culpados sejam eles quem forem, padres, leigos, etc, sob pena de entrar-se num periodo de exasserbar das fragilidades do Estado beirando mesmo a uma falência, algo que não esta longe de acontecer, visto que as instituições estão cada vez mais fragelizadas. DESCULPA PELO TAMANHO DO TEXTO.  
 
Anónimo USA 
CABINDA EH ANGOLA E PONTO FINAL!!! Todas as tentativas abertas ou veladas para a fragmentacao da NACAO ANGOLANA deve ser energicamente repudiada e combatida por todos os cidadaos ANGOLANOS (incluindos os nascidos em Cabinda)! Nao se trata de questao partidaria, esta em causa aqui o NACIONALISMO ANGOLANO e a UNIDADE DA NACAO q devera ser incondicionalmente defendido por todos os verdadeiros PATRIOTAS de Cabinda ao Cunene! Por isso mesmo eh duplamente grave, perigoso e de todo inadmissivel o uso e abuso de respeitaveis instituicoes como a Igreja Catolica para conduzir uma guerra de guerrilha contra a UNIDADE NACIONAL! Melhor repensarem vossa estrategia senhores padres de Cabinda, estao brincando com fogo! 
 
M'Panzu Brasil 
Esse pessoalzinho que vive fomentando a idéia de que a província de Cabinda não faz parte do território nacional merece ser advertido, não só de forma verbal mas também pensar-se em expulsão aí si veremos onde estes bastardos irão. Trata-se de uma conspiração por parte de alguns politicozinhos que pelo fato de terem um bucadinho de dinheiro pensam que podem manipular a população de Cabinda. O povo Cabindense participou de forma efetiva nas eleições de 1992 e 99,9999a população cré que na sua identidade como angolano. Portanto, já é hora de o governo tomar medidas mais drásticas para esses elementos que procuram disvirtuar a origem e até desacreditar a constituição que ora vigi em Angola. De Cabinda ao Cunene um só povo uma só Nação. Só de Cabinda e só ANGOLANO 
 
NZ  
Vou criar um movimento para a independência da Quibala. O homem Quibala deve ter a sua dignidade. Na história, antes da colonização, a Quibala não era um país. Vou ver se arranjo uns padres para fomentarem a independência do homem Quibalense. 
 
ANGOLA NO CORACAO Luanda 
Meus irmãos, deixemos de falar muito à cerca do problema de Cabinda. Quem conhece a história, conhece-a muito bem, quen não a conhece, que aprende. Quando o Diego Cão e o Livingistone chegaram nesta parte do mundo, encontraram um povo unido em torno do reino KONGO mas dividiram-os pois um fez a República do Congo e outro levou a Angola. Alí, nunca falaram de CAbinda pois os Cabindianos ou Cabindenses eram do reino do KONGO onde a capital era MBANZA KONGO. Este problema hoje passou à ser de oportunistas. Como é que os de Mbanza)Kongo não reclamam a idependência do reino do Kongo mas sim os de Cabinda? Mas Cabinda era ou não é do Reino do Kongo? Mas o portugues Diego Cão e o belga Livingistone encontraram Cabinda como um país ou como uma parte do Reino do Kongo? Há pouco tempo, houve alguém, chamado Daudet que queria revindicar os direitos do povo Kongo, até inventou um movimento chamado MAKO na Europa para o povo Kongo. Onde é que estamos hoje com ele? Foi problema de Kumbú e ele já está em Angola ao lado dos camaradas à contar o kumbú. Este problema de Cabinda, é uma história inventada que está à passar de gerações em gerações por culpa dos camaradas. Com uma federação em Angola, os Cabindenses já teriam calados as suas bocas há muito tempo. Existe uma ilha também entre Angola e Brazil que pertence à Angola que os portugueses utilizaram com prisão e que nunca revendicaram não pertenceram à Angola porque não tem nada mas o que querem os de Cabinda? Esqueçamos as histórias de Simulambuco, Alvor, etc... Voltamos ao princípio. Cabinda era ou não do reino do Kongo? Quem dividiu o reino do Kongo? Já alguma vez ouviram falar, depois da divisão do reino do Kongo que houve Angola, Congo (Zaíre), Congo (Brazza), Gabão, dizem até Camarões, onde se fala Kikongo e Cabinda? NUNCA Porque Cabinda, sempre foi considerada como Angola, pela história. Deixamos de ilusões desmedidas. Os que querem falar hoje de Cabinda, nem sequer conhecem bem esta história. Quem leu, aprendeu. Bazei !!!!!!!!!!!!  
 
Angolano algures 
Mesmo no momento destes governadores cabindas, houve sempre problemas de reclamacao da propria identidade dos cabindas. O problema de separacao ou de autodeterminacao dos cabindas data de muitos anos ate comecou quaze no mesmo momento que os paizes africanos comecaram a reclamar pelas as suas independencias so que os angolanos do MPLA nas matas souberam acalmar certos cabindas do seu lado. E se quizerem saber ainda mas, leiam a historia da descolonizacao. Sou angolano, tive este curiosidade de ler a historia da descolonizacao e estou altamente informado do que se passa para com os irmaos de Cabinda. O maior problema e que o MPLA nao quer sentar e conversar com os cabindas. Seria de minha opiniao eles serem oscultados e se negociar um estatudo serio e real para com aquela provincia. E questao dum debate nacional. Acredito que um outro partido no poder, naos estaria na medida de deixar andar a situacao como se encontra neste preciso momento. Que haja um expirito de consenso e que se acaba por toda a questao da guerra em Cabinda. Temos politicos formados, sera que so sabem roubar o erario publico? E triste e lamentavel que a nossa igreja de se mete neste problema fomentando os problemas no nosso ceio. Que haja paz, verdadeira justica e concordia no seio dos angolanos de cabinda ao Cunene. 
 
Ana Maria Luanda 
Sr Anonimo, ainda bem que nao tens um nome ou se tiveres nao te recordas. O facto de alguns Cabindas terem passado como governadores de Cabinda nao significa que a governacao tinha que ser diferente. Seria a mesma coisa perguntar o porque que o Ministro de Saude de Angola e' da UNITA e nao consegue melhorar as condicoes do Misterio que dirige.  
 
Anónimo Luanda - 
Estes nossos compatriotas de Cabinda que querem forçar a independência do território, não pensem que estamos a dormir. Estamos atentos a todos os que pensam que é com vandalismos na sacristia que vão atingir os objectivos. A situação das populações de Cabinda até é melhor que as populações de Malanje, do Bié, do Cunene,etc. Os filhos de Cabinda que governaram Cabinda o qué que fizeram para melhorar a vida dos seus irmãos. Só hoje é que acham que estão mal e querem independência? Tirem o cavalinho da chuva. Independência??? Nunca!!!... Como é que a flec pode contar com "padres" que provocam ódio e mandam matar bispos??? até não é bom ter estes "padres" do seu lado porque qualquer dia mandam matar o próprio presidente da flec quando as coisas não andarem bem. Não são bons aliados, cuidado com eles!!!  
 
Yuma  
Aí Aí aaaaí. O nosso Agostinho Neto, está a fazer falta. Este caso já teria sido solucionado. Afinal de conta, Mankuchi, era um homem de cabinda ao cunene. Qtas vezes o JES, foi a cabinda? será q conhece a realidade dos cabindas? Tata Kunchi, tanta falta nós faz. Subias as nossas montanhas e casas p ver o povo de cabinda ao cunene. não ligavas o petroleo, mas sim o povo de cabinda. fui... 
 
Kam's/Los Angeles  
Será que as entidades católicas são os mais afectados do que a população inocente? Caso as entidades não fossem os mais afectados, para que não se falou dos mais necessitados? Por aqui existe um gato escondido com o r... de fora! Pegou moda ver leigo da igreja católica gritar a cerca dos atentados? contra a integridade física dos bispos. O uso da forca nunca pagou bem. Logo, não só apologista de uso da forca para acabar com qualquer diferendo. O senhor Leigo mencionou os abusos, ou atentados contra as entidades que estão a serem chamadas de "pedófilos" pelo mundo inteiro, sem mencionar o nome do padre Congo que também tinha apanhado, o que faz piscar meu olho direito. Ora bem meu caro, não se pretende dividir Angola ou alterar uma constituição que os seres humanos escreveram. O problema de Cabinda e um problema puramente político. Alias, o senhor apenas tentou desenvolver uma parte da história por razoes que somente o irmão conhece. Que existem pessoas que querem aproveitar se da situação, isso e verdade. Porem, são os culpados não não somente os ditos oportunistas, mas também aqueles com a faca para cortar o queijo chamado: CASO CABINDA! Será que o qualificativo "Caso Cabinda" não diz nada ao senhor Leigo? Oxalá que todos aqueles que deveriam servir a Deus não estejam aliciados porque assim procedendo seriam uma falta da ética e uma abominação. Vêem lá como o problema de Cabinda virou um problema religioso, hein! Enfim, essa desordem religiosa fará com que uns digam que não podemos falar agora porque a população não esta unida! Conversa, conversa, conversa = paracetamol desse caso! Quanto mais se adiar a resolução do caso, mais comportamentos indecorosos hão-de somar e seguir. Que Deus amaldiçoa todos aqueles servos que usaram esse problema para diabolizar os colegas ou facturar a Francesa! 
 
Eusinho Luanda 
Caros amigos, é verdade que muitos cabindas e não só, defendem a autonomia ou independência de Cabinda, as pessoas podem ter os motivos que quiserem para se insurgir com determinadas actitudes, mais nunca da maneira que foi, a violência. E acho que é isso que o articulista quiz dizer, mais do que o estado unitário, mais do que o tratado de simulambuco é de facto a vida humana, a integridade fisíca. Se muitos condenam a actitude do governo central de privar os cabindas de usufruirem dos recursos naturais que cabinda é fertil, de certeza absoluta que todos são contra este e qualquer outro tipo de violência. Imaginem meus senhores, os senhores padres ou bispos a celebrarem a missa e de repente, do nada, há uma rebelião em plena igreja. Eu reprovo este e quelquer outro tipo de violência, mais para isso, não preciva de ser doutor ou ter outro título qualquer. O próximo ano temos eleições e apartir daí, acredito que muita couisa vai mudar, até mesmo a forma de conceber o Estado, muitas das coisas que se passam actualmente seja em cabinda ou no cunene, não é correcto. Quero acreditar que daqui à alguns anos haverá um referendo local para saber se os cabindas querem autonomia administrativa ou não.  
 
Tartaruga Luanda 
Valter Filipe, tem ideias, opina, umas contraditorias e outras certissimas:- De facto desde a Independencia Angola è um estado unitario, mais nao ficou independente, com todas as provincias que temos, vejamos uma daqs Lundas veio depois, o Bengo, veio depois, ainda virao outras como por exemplo, a baixa de Kassange, a Provincia do Kuvango, de Mavinga, de Kazombo... Sò que os craques da nossa constituiçao mae, estao a deixar-se lvar por politicos que estao contra a alternancia...sò veem a constituiòao num prisma de ideias, para ezonerar e conduzir...Quanto aos Bispos, havia um principio apos a Independencia,que de principio todos os responsaveis das grandes Instituiçoes do Pais deveriam ser angolanos, a Igreja catolica nao cumpriu nem cumpri, para mim estas crises fazem bem...e veem a piorar para ver se mudam um pouco...Ha o principio que a Igreja de Cristo nao tem fronteiras, mais este principio, sò funciona em alguns Paises de Africa, da America Latina e da Asia, na Europa Ocidental este principio, tirando os Papas, nao FUNCIONA,Nem para Bispos, nem para Parocos, nem para Pastores...Os Propios Bispos Sabem! Quando angola se libertar da Conferencia Episcopal Portuguesa...Como fez o nosso Pais irmao Moçambique, parecendo que nao nos aspectos Politicos e da Igreja Catolica, superaram-nos de longe...Agora nòs temos de correr atras do prejuizo...Se politicamente em alguns aspectos estamos Independentes...Noutras dimençoes ainda estamos colonizados...Todos nòs somos contra a violencia, ate os Americanos, Os Terroristas de Bin,Savimbe dizia o mesmo,Zè Du idem, na pratica, quando a colonizaçao doi nos ossos, o dialogo nao funciona, o que esperamos se nao violencia? 
 
Tsussu i nsito "caiolamanga co" windhoek 
soberana oportunidade! -Ter numa altura em os cabindas crianram uma sitaucao lucratitava;-basta falar a favor do MPLA. Proveita a estabelecera tua vida filhinho de papai e mamae. Nos estamos aqui pra isso. prepara as palavras por a nova sonda ta no caminho. E de adimirar um servo de Deus nao reconhecer os direittos dos . contnua o trabalho por q nos estamos a fazer o nosso ali estao os resultados. Os incidentes contra o padre sao violencia contral direitos humanos o massacre dos jovens cabindences e q ? Cuidado com a tua boca por q os congoleses ate podem te levar ao tribunal. E imprencionante o q Deus fez ! mesmo dotorado o ignorancia natural continua patentiada em tudo q faz. Se te ensinaram a se preocupar apenas consigo mesmmo, nos temos Amor por nossos irmaos e cotinuaremos a fazer o bom trabalhoq comessamos. Burroooooooo 
 
Mario Cabinda Paris 
O sr Valter Filipe nao tem consciencia do que escreve.Os ditos acordos aqui abordados que dao origem a republica de Angola nao foram rubricados pelos Cabindas que ja na altura ou muito antes declaravam a sua autoderminacao na luz do Tratado de Simulambuco,visto a gula dos Angolanos em apoderaram Cabinda.Se os Portugueses agiram favoravel a anexacao de Cabinda,visava apenas salvaguardar os seus futuros interesses com a presidencia de Agostinho Neto,que viria beneficiar os Portugueses e nao era capaz de criar um estado negro visto as suas relacoes familiares com os colonizadores.Entao o sr nao sabe que a constituicao e feita pelos homens,Assim como os homens podem alterar a tal constituicao?Na venha com essa que o padre Jorge Congo e estimado pelo MPLA.Essa mentira so acreditam aqueles angolaos menos esclarecidos.A verdade e que a igreja catolica esta a realizar um pedido do MPLA.E tu bem o sabes.... 
 
Angolano Huambo 
É triste ler certos artigos e comentarios. Nós os jovens da dita esperança das futuras gerações devemos estar muito atentos aos nossos pronunciamentos. É mais facil licenciar-se e ir para o pais, tentando se ingressar num partido que lhe permita progredir na vida("...") que ficar no exterior do pais sem ter a minima ideia de saber investigar as coisas visto que ha mais facilidade de investigar fora que dentro do nosso pais. Apelo aos meus irmãos desta nossa Angola de ler muito e investigar as causas de varios problemas que o nosso pais vive. Não devemos nos limitar no que lemos dos journais ou livros do interior do pais porque a nossa politica de angola está muito doente. Um conselho para o articulista e os comentaristas deste site: Vamos aprender a ler mais e criticarmos quando temos provas e quando temos argumentos capazes de sustentar os nos argumentos. Afinal de contas, mesmo os que estão a passar nas faculdades no exterior do pais não comprendem a real situação da politica do nosso pais? Qual é a diferença entre estudar nas faculdades do exterior do pais e cá dentro de Angola? Acho se não houvesse diferença, os filhos dos tubarões e muitos sorteados que vão estudar no exterior não o deveriam fazer. Espero que refletem um pouco e que deixam de opinar quando acabem de beber vinho, cuca etc... Angola precisa de quadros para converter a situação que hoje vive. Pode-se mudar a constituição sim. E para melhor credibilidade dos nossos politicos, uma ronda negocial ou consulta popular na provincia de Cabinda não haveria de alterar absolutamente nada. somos angolanos e se temos politicos de grande calibre, podemos encontar mecanismos para se resolver os problemas que assolam esta nacão toda. 
 
muana cabinda Tchowa 
Sr. riva compra pão para os seus filhos quando choram, ou o faz como necessidade? pedir para melhorar condições a quem que veve na lua. Para senhor Walter Doutor, em 1975 angola teria 16 provincias. posteriormente, dividiram-se as lundas e bengo de luanda. reprovado, chumbou. É tal coisa protagonismo perante uma situação, quiça não tem casa ou viatura, então com esse comentário, jes e o mpla já vão lhe atender, ok? fica a vontade... amén 
 
BUES  
Sim o artigo em termos de contiudo esta bem elaborado,.-estes coelhos ou coelhas que tentao por disordem em angola, devem ser severamente punidos pela força da lei,devem e ja responderem pelos seus actos barbaros, ou melhor pela sua diliquencia, o lugar do diliquente é na cadeia.eles que tirao o cavalinho da chuva angola é um pais com 18 provincias incluindo cabinda ponto final.-agora se hà alguns bandidos que tentem disafiar o acordo e o estado.-verao um dia?fuiiii.....  
 
algures mundo 
sr valter , vai tomar conta da tua vida , pq o que ta acontecer em cabinda trata se duma estrategia do governo, e por isso msm axo um absordo tarem a condenarem pessoas inocentes nos incidentes q se passaram ... axo justo a sura que deram ao bispo , deveriam ter dado mas so pra o governo ver q nao tamos pra brincar , a igreja e uma instituiçao religiosa e nao uma instituiçao politica!!!!!!!!!!!!!!!! 
 
khadafi PORTUGAL 
Amigo Valter, antes quero parabenizar-te por este artigo que de facto está bem articulado em termos lógicos e de conteudo, porém, duas críticas me parecem importantes para fazer: 1-Não concordo com o título do artigo,pois, é por a Constituição declarar que Angola é um Estado de Direito Democrático que urge a necessidade de se alterar aquela Constituição; o problema dos bispos não pode ser motivo, aliás bem disse no artigo que quem atenta contra a dignidade dos bispo deve ser responsabilizado criminal e civilmente, portanto, acho que o título do artigo não se harmoniza muito bem com o contéudo do artigo. 2-Em Angola apesar de a Constituição falar de um Estado Democrático de Direito não existe garantia de defesa dos direito fundamentais de liberdades e garantias ao contrario do que o meu amigo Valter quer faser enteder.  
 
Fonseca da Conceição foseca@hotmail.com 
Meu caro, recém-licenciado, é preciso ser pragmático e falar das coisas directamente. Falar de Cabinda e do que aqui sucedeu não é preciso dar tanta volta. És licenciado e leigo católico, mas se vê que conheces muito pouco do que te propões falar.Investigue primeiro antes de opiniar, amigo... A resolução de qualquer problema, é lógica elementar, não passa no atenuar as consequências, mas sim ir à causa do problema... Levar "delequentes à justiça"como tu dizes é muito bom, mas isto não resolve o problema senão que vai recalcá-lo... E recalcando, acreditas que sabes disto, algum dia vai rebentar novamente. Se nega o Bispo cá por uma questão de principio. A nossa Diocese é das melhores de Angola, contando com sacerdotes muito competentes e isto to confirma a CESAT, o Núncio apostólico, o Cardeal Nascimento e tantos outros dignatários da igreja; a igreja fala de inculturação, procure saber o que isto é, e este não é o momento de se nomear alguém que não seja diocesano e sobretudo angolano, atendendo a situação delicada que se vivie entre Cabinda e o resto de Angola enm todos os sectores, inclusive o religioso, mormente católico. Quando assinanram os acordos de Alvor, CAbinda ainda não era Angola. Cabinda ficou a ser parte integrante de Angola depois daqueles acordos, os quais nunca tiveram nenhuma aplicação, e antes disso nenhum dignitário Cabinda ou representante deste povo participou naquelas negociações nem assinou a integração do nosso território no vosso. É preciso portanto ir devagar, meu caro. Informa-te mais antes de exarar aqui como se deveria agir. Um Estado autoritário e despota disto ja estamos fartos, caro recém-licenciado. Boa sorte na tua carreira futura e procure cultivar um espírito de investigação antes de falar. um abraço. 
 
Ngoma Makuekala Londres 
O Sr. Valter licenciado em portugal tera tido sem duvidas a partir de la mais facilidades e oportunidade de se informar do que muitos no interior de Angola, sobre a degradacao quasi total que o Homem Cabinda vive: torturas, execucoes sumarias, violacoes de mulheres e casamentos de menores forcados com militares das FAA, raptos... em fim uma lista interminavel de violacoes de direitos humanos reportados oportunamente pela Igreja Catolica local e associacoes (local e angolanas, bem como internacionais)com notoria imparcialidade e confirmadas por delegacoes internacionais vocacionadas no dominio da preservacao dos direitos humanos que visitaram Cabinda; porem a CEAST que hoje manda Bispos a Cabinda para impor a vontade do Vaticano nunca o fizera em circunstancia nenhuma a favor destes fieis. Nao obstante, o Sr. Valter nunca ousou escrever nem sequer uma letrinha de solidariedade para com este povo que considera angolano. Por se ter batido ou ameacado a integridade fisica de 3 Bispos fala de constituicao, estado de direito e unitario,democracia, justica e por ali... Pergunto ao Sr. se estes Bispos por serem servos de Deus tem mais direitos que o povo de Cabinda para beneficiar do que o Governo de Angola priva aos Cabindas? Este e o teu sentido humano? Cristo como filho de Deus morreu pelos pecadores e oprimidos, e voce que certamente amanha ja sera chamado doutor no quadro da doutoromania, vem neste espaco querer insinuar o que? O novo principio da inequidade praticado pela CEAST ou alinear-se a classe que desgoverna este pais? Procure por favor o teu pao e sombra de outra maneira; nao te metes naquilo que nao sabes... Voce ja ouviu algum pronunciamento do Presidente ou 1 Ministro sobre este assunto? Sera que nao lhes interessa? Seja prudente... Nao justifico a agressao ou ameaca contra os Bispos, tao somente quero de forma humilde fazer-te entender que nao deve haver dois pesos duas medidas em materia de justica ou direitos humanos e muito menos perante as ditas constituicoes que citou. 
 
JA Lunda Norte 
Caros Irmaos cabindenses, Uma coisa não tem nada haver com a outra, "dai ao Cesar o que é do Cesar e dai a Deus o que é de Deus ". Cabinda, é uma provincia muito pequena, a união faz a força. NB, Quantos movimentos armados Angola teve? e onde esta o Mano Mais Velho da Familia? Taty, a palavra de deus não separa as nações une-as. Abrace este conselho, onde esta o grande matemático de interevenção? A tua estória é negada por todos, não tens apoio internacional o que tu fará? Mandaste bater os seus colegas, ai denota a sua falta de ética, eis o fracasso da tua âmbisão.  
 
Engenheiro Justino Domingos Alvaro Pitra Pena j.penapitra@laposte.net 
Que os activistas do MPLA parem de considerar todos os Cabindas como pessoas irresponsáveis e homens sem instrução nem mémoria. O sujeito (Valter Filipe) autor do artigo "Não se altera a constituição atentendo à vida de Bispo em Cabinda" fundamenta a sua argumentação contra os direitos legítimos e as justas reivindicações do Povo de Cabinda quanto a sua capacidade de decidir ele próprio do futuro do território referindo-se a um acordo viciado como o é o acordo de Alvor concluido em 15 de Janeiro de 1975 entre o Estado Português (a potência administrante de Cabinda e Angola) e a coligação efémera de três movimentos angolanos de libertação (FNLA, MPLA e UNITA) em situação de beligerância recíproca. O doutor Valter Filipe que tem pouca memória, esquece que, juridicamente, no que diz respeito ao Território de Cabinda, o acordo de Alvor é inexistente por inúmeras razões entre as quais : - a violação (pelos governantes portugueses) não só das disposições constitucionais vigentes na data da sua conclusão, nomeadamente o artigo 1 da Constituição Política Portuguesa de 1933 que foi prorrogado em 1974, depois da Revolução dos Cravos, pela lei n° 3/74 de 15 de Maio de 1974 promulgada pelas autoridades procedentes do Movimento das Forças Armadas Portuguesas (MFA) República, mas também do princípio do direito à autodeterminação dos povos (uma norma imperativa do direito internacional)ao qual se obrigavam ; - a sua denúncia pelos próprios movimentos contratantes, incluso o MPLA ; - a suspensão do dito acordo sem duração pelos próprios Governantes portugueses (Referir-se ao DL n° 458-A/75 de 22 de Agosto de 1975), antes da independência de Angola ; - a reprovação a posteriori de certos actores portugueses da descolonização que têm vindo a declarar que “o acordo de Alvor foi um pedaço de papel sem valor” ; - etc. etc. Deploramos os recentes acontecimentos de Cabinda. As derivas que constatamos hoje em dia devem ser postas na conta da política demagógica, militarista e expansionista do Governo de Angola que, em vez do diálogo prometido, pratica a linguagem da violência, confirmando assim a “situação de tipo colonial instaurada em Cabinda” que foi transformado numa reserva de caça guardada para o financeamento das actividades do MPLA. Eng. Justino D. Alvaro Pitra Pena Antigo funcionário da Organização Africana da Propriedade Intelectual (OAPI).  
 
Puramente da Terra  
Lamento a insensibilidade em termos de comentários por parte dos meus antecessores. Tenho dito. Fui 
 
Riva Alemanha 
Pergunto aos Cabindas: O quê vocês podem fazer ou vão fazer, se o governo angolano vos acordar a independência? Eu penso que nada de especial, se não uma outra guerra entre vocês. Saibam que, se Angola decidir acordar a independência a Cabinda, o Congo Democrático ou o Brazzaville, vão fazer tudo para vos anexar de força. Então em tudo isto quem será o perdido? Claro que é Angola. O que vocês Cabindas devem pedir ao governo angolano, é a amelioração das condiçôes de vida das pessoas, a reconstrução e amelioramento das infrastruturas e o desenvolvimento total de toda a província. Porque com a independência, Cabinda vai tornar-se um novo Irak. 
 
Puramente da Terra  
Amigo que constituição de 1974, que diz que o país seria administrativamente repartido em 18 provincias, se a 18ª provincia a actual Bengo foi criada em 1979, pelo saudoso Presidente Neto?!!!!!! 
 
assucão londres 
sr valter acabou de licenciar-se , e quer se fazer ouvir não é ? parece um analfabeto ! dá impressão de um estado de direito ideal a republica de Angola com tanta miseira . com tanta corrupcão ! o sr pode confessar se nunca deu nada a un dos seus professores durante o seu curriculo escolar ! não faz zangar os cabindas.voce conhece o porque da revolta do Excellentissimo e imortal Dr Jonas M.Savimbi ? não te quero offender quando falas de cabinda é sempre bom deixar o seu contacto para discutir com os cabindas. vamos morrer por causa de cabinda porque nimguem aceite viver na imposicão e quando se sabe que a causa é mais do que justa! ler bem a História sr lic.valter e seja impartial , pergunte os portuguêses se a caso cabinda tem sentido ou não durante esses acordos os cabindas foram consultados? . participaram ? e o que diz do tratado de SIMULAMBUCo? não parece licenciado alias eu não me agabo sou também tecnico supérior e acredito que vocé es um falso lic.porque não tens todas informacões para defender a sua opinião, cabinda não e nunca será angola. a morte não é nada , viver vencido sem liberdade é morrer todos dias . nós os cabindas vamos morrer todos para vos deixar roubar os nossos recursos.  
 
Nzita António titonkiaku@hotmail.com 
Os padres de Cabinda têm razão. Têm direito à liberdade de expressão e de manifestação. Têm inclusivê o direito de sonharaem em ser bispos. Meu caro padre Raúl Taty, sabe que nunca escondeu o seu sonho de substuituir Dom Paulino Madeca. Mas, entre o sonho e a realidade há uma fronteira que se tornou abismal com a nomeação de Dom Filomeno Vieira Dias. E o problema está aí. O problema é da ambição de estar no poder. estão a falar do povo, dos fiés. Ainda não foi ouvido o povo. Ninguém ouviu o povo falar nem os fiéis. Nas rádios e na televisão o povo e os fiés não falam mas, dizem que são eles que não querem Dom Filomeno. O Padre Raúl Taty fala com desdém e até com náuseas até em questões desportivas. Não sente nada, absolutamente nada quando Angola empata com a Nigéria e está quase a apurar-se para o Mundial. Aqui está o cerne da questão. Ele nunca aceitaria um bispo, seu superior herárquico junto a si para partilhar o almoço ou o jantar. Muito menos para partilhar a hóstia na eucaristia. É uma questão que lhe faria revirar as vísceras. É um nojo sentir algo de Angola junto a si. Ele define-se como Cabinda. Nem o Papa,nem Deus alteram a sua mentalidade. Ele é assim. Então o problema não está nos fiéis, nem no povo. Coitado do povo sempre usado pelos políticos e agora também pelo clero de Cabinda. O Padre Congo estava na scaristia com o bispo. Era a sua paróquia. Falou com o bispo poucos segundos antes deste ser agredido. não viu, nem conhece os agressores do bispo. Então meu caro padre tú convidas alguém, teu pai, teu irmão ou teu amigo para a tua casa. Ele é brutalmente agredido e dizes não conhecer quem entrou em tua casa? Então tú podes envenenar as pessoas que convidas para a tua casa. Quem diz que Dom Filomeno poderá morrer caso chegue a Cabinda? Se eu fosse Dom Filomeno nunca aceitaria partilhar uma refeição contigo. A não seu que fosse eu a cozinhar e a lavar os pratos. Não te confio. E como posso acreditar que sejas verdadeiro sacerdote se não oiço da tua boca palavras como: "Em Cristo somos todos irmãos". Ou não consegues enxergar o sentido ecclesial da igreja? Para ti o que é ser igreja? Ou o que representa para ti a pessoa de Cristo? Olha, se não respeitas a autoridade do Papa podes partir para outras freguesias e deixar a secularidade desta instituição ao serviço dos verdadeiros pastores do rebanho que reconhecem em Pedro o verdadeiro Senhor da Cátedra que lhe foi confiada pelo fundador. Não venhas com filosofias, nem historietas, nem mesmo com sofismas. Vamos falar terra a terra. Queres o lugar mas Pedro indicou-o a outro. Espera pela tua vez. Agora, deixa de dizer que os fiéis é que não o querem. "Os fiéis" é algo abstracto. E não nos consideres todos como estúpidos. Para quem quiser entender meia palavra basta. Basta tú (Congo e Taty) abrirem a boca. Cultivem a presença de Cristo nos vossos corações. Sede Católicos convictos e sacerdotes responsáveis. Não crucifiquem Cristo. Que Deus abençoa a vossa missão na terra meus irmãos. 
 
João USA 
O problema que existe em Cabinda, só existe porque é uma região rica em petroleo e diamantes, se não tivesse nada já não existia problemas, isto faz lembrar a invasão do iraque pelos americanos e ingleses, a situação é identica. 
 
Santa Inocência Reino dos Céus 
O articulista esqueceu detalhes bem importantes. 1) Os ditos acordos de Alvor foram legalmente anulados, devido ao não cumprimento das clausulas. Muitos dos que apregoam a validade desses acordos, nunca os leram. Leia primeiro, e lembre-se da situação que vivia Angola. 2) Fala de uma suposta Republica Unitária, será que ela é mesmo unitária, quando desde 1975 é dirigida por um Sá partido e só teve dois presidentes? Lembre-se que a proclamação da independência aconteceu em simultâneo em dois lugares, com movimentos que não se reconheciam mutuamente. 3) No seu texto não fala no direito fundamental dos povos, ou seja o Direito à Autodeterminação. 4) Quando fala da Constituição. De que constituição fala? Será que a dita Constituição é um punhado de folhas estagnadas que não podem ser aperfeiçoadas? 5) Em momento algum falou das Violações dos Direitos Humanos em Cabinda, será para si um facto menor? 6) O Vaticano deveria ponderar sobre os casos específicos no quadro das nomeações dos seus bispos. O Vaticano não tem nenhuma ordem divina, o Vaticano é acima de tudo um Estado como qualquer outro, tendo de tomar em conta os direitos fundamentais dos povos e não pactuar com ditaduras tais como a de Luanda. 
 
Anónimo  
E' verdade isso deve ser bem explicado ao Congo e Taty. A constituiçao nao mudarà, e eles nao vao apanhar nada, simplesmente perderao o pouco de dignidade que ainda lhes sobra. 
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Monday, February 26, 2007 9:34 AM 
Angola - enquanto a população sofre e morre de fome os detentores do poder e familiares aumentam as suas fortunas 
DN de hoje, 26/2/2007: 
 
Os procuradores do Ministério Público que estão a conduzir a chamada "Operação Furacão" recolheram, no início deste mês, numa busca ao escritório do advogado António Frutuoso de Melo, documentação relativa à constituição de uma sociedade sediada numa offshore ligada à filha mais velha do Presidente de Angola, José Eduardo dos Santos. A referida sociedade, segundo fonte conhecedora do processo, foi utilizada por Isabel dos Santos para a compra de um apartamento em Lisboa. A mesma fonte sublinhou, porém, que todos os impostos (IMI e IMT) foram pagos, rejeitando qualquer suspeita de evasão fiscal. 
 
De acordo com informações recolhidas pelo DN, a sociedade offshore, sediada nos EUA, acabou por ser um alvo da investigação, uma vez que fazia parte de uma lista de clientes da PIC International Consultants, uma empresa fiduciária que já foi alvo de buscas no âmbito da "Operação Furacão". A sociedade em causa serviu para registar um apartamento comprado em Lisboa por Isabel dos Santos e pelo marido. 
 
Ora, uma vez que o advogado recorreu à PIC, empresa que fornecedora de serviços no âmbito da constituição de offshores, a sociedade de Isabel dos Santos e do marido (cujo nome não foi possível apurar) acabou por fazer parte da lista de clientes já apreendida pelo Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP). O DN tentou, através da embaixada de Angola, estabelecer contacto com Isabel dos Santos, mas foi referido que a representação diplomática daquele país africano não possuía qualquer canal de ligação com a filha de José Eduardo dos Santos. 
 
Os interesses diversificados de Isabel dos Santos 
 
Licenciada em Engenharia Informática, em Londres, Isabel dos Santos tem diversificado os seus interesses económicos. Em Angola, através da Unitel, a maior operador de telecomunicações móveis do país, mantém uma parceria com a Portugal Telecom. Uma empresa que explora as redes de comunicações por despacho do Governo angolano, que, por "razões de manifesto interesse do Estado", atribuiu à empresa a exploração da rede móvel. Em 2005, a primogénita de José Eduardo dos Santos torna-se accionista do Banco Internacional de Crédito, com uma participação idêntica à do empresário português Américo Amorim. E em parceria com este empresário terá entrado no capital da Galp através do consórcio Amorim/Sonangol, a petrolífera angolana. 
 
Processo com prioridade máxima no DCIAP 
 
O facto de a "Operação Furacão" ter envolvido os maiores bancos portugueses e um conjunto de grande empresas faz com que o processo tenha uma máxima prioridade quanto à conclusão da fase de inquérito (investigação). Recentemente, segundo anunciou o procurador-geral da República, Pinto Monteiro, a equipa de técnicos da Inspecção Tributária que tem trabalhado no processo foi reforçada. Isto porque o trabalho dos investigadores passa essencialmente pela análise de cruzamento de milhares de documentos já apreendidos, os quais, como é comentado no DCIAP, dariam para encher um camião TIR. 
 
Ou seja, tudo passa por minuciosas perícias contabilísticas de forma a perceber o rasto do dinheiro que, alegadamente, foi subtraído ao fisco através da simulação de despesas com empresas no exterior e o posterior abate destas em sede de pagamento de impostos, sobretudo IVA e IRC. Neste contexto, os bancos e as empresas fiduciárias são suspeitas de oferecerem produtos aos clientes que facilitavam este tipo de operações. Há também advogados já constituídos como arguidos. 
 
Um dos motivos que podem estar a contribuir para uma demora na investigação prende-se com a falta de condições estruturais do edifício do DCIAP para albergar um processo desta natureza. Ainda assim, na entrevista à RTP, Pinto Monteiro não se queixou da falta de meios. Muito pelo contrário. Certo é que a complexidade e o alcance deste processo já motivou uma reunião ao mais alto nível entre o primeiro-ministro, José Sócrates, o ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, o ministro da Justiça, Alberto Costa, com o PGR.  
 
Publicado por Quotidianos | 1 Comentário(s)  
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